Fim dos Tempos: Na Siria, cristãos são mortos enquanto oravam o Pai Nosso. Cristã morreu sorrindo e a última palavra saída de sua boca foi, Jesus
06.10.2015 -
Doze cristãos foram brutalmente executados pelo Estado
Islâmico, incluindo um menino de 12 anos, filho de um plantador de
igrejas sírio. Segundo relatos os mártires foram fiéis até o fim. Uma
das mulheres foi decapitada pelos terroristas e testemunhas dizem que
ela morreu sorrindo e a última palavra saída de sua boca foi: “Jesus!”
A missão Christian Aid, que faz trabalho humanitário na região, está
divulgando a execução ocorrida em agosto, em uma aldeia na região de
Aleppo, na Síria. Seu relatório visa despertar o ocidente para a
realidade que as mortes de cristãos não cessaram.
“Em frente a uma pequena multidão, os extremistas islâmicos cortaram as
pontas dos dedos do menino, enquanto diziam a seu pai que aquilo só
acabaria se ele, o pai, voltasse para o Islã”, afirma o material da
Christian Aid.
Os soldados do Estado Islâmico executaram os cristãos de
diferentes maneiras, incluindo uma crucificação. Todos os mortos eram
ex-muçulmanos convertidos a Cristo. Como se recusaram a negar sua fé, as
mulheres, com idades entre 29 e 33 anos, foram estupradas diante da
população local. Em seguida, a maioria foi decapitada.
Enquanto esperavam pela execução, estavam de joelhos diante dos
militantes islâmicos e começaram a orar em voz alta o “Pai Nosso”.
Testemunhas contam que alguns afirmavam estar entregando sua alma para
Jesus. Isso irritou os militantes do EI, que deixaram os corpos dos
mortos pendurados em cruzes por dias.
O grupo jihadista destruiu quase a totalidade de mosteiros cristãos,
bem como todas as Bíblia e documentos que falem sobre a fé cristã.
Estima-se que na Síria, a população cristã hoje é apenas um terço do que
era antes da guerra civil iniciada em 2011. No Iraque, a população
cristã está à beira da extinção. Existiam cerca de 1,5 milhão em 2003,
totalizando menos de 200.000 agora.
A International Christian Concern, grupo que defende os direitos
humanos de cristãos, relata que muitas igrejas se tornaram verdadeiros
“matadouros”. Durante cerimônias públicas, os cristãos vêm sendo mortos
dentro dos templos.
Patrick Sookhdeo, diretor da Barnabas Fund, organização que visa ajudar
os cristãos da Síria, acredita que o que o Estado Islâmico está fazendo
é pior que o nazismo em matéria de barbárie.
“O que eles estão fazendo é perfeitamente normal, pois defendem a
sharia. Eles não veem um problema nisso. Essa justificativa religiosa é
que torna isso tão terrível.” Ele conta que não entende como as Nações
Unidas se negam a classificar os atos do Estado Islâmico como
“genocídio”. Com informações de Gospel Herald e Gospel Prime
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