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segunda-feira, 23 de maio de 2016

O Papa Bento XVI ainda é o Papa?

23 maio, 2016

Declarações explosivas de Dom Georg Gänswein: Existe um “ministério expandido” e Bento XVI ainda é Papa. Como é possível?

O que está por trás de tudo isso? E é isso o que ainda “impede” Bergoglio de dar o golpe definitivo que afundaria a Igreja, induzindo-a a mil ambiguidades? 
Por Antonio Socci | Tradução: FratresInUnum.com: O mistério continua e – na bandeira do Vaticano – o branco agora está sobressaindo. Na verdade, as declarações feitas ontem por Dom Georg Gäenswein,  sobre o “status” de Bento XVI e Francisco, são perturbadoras (Dom Georg é secretário de um e prefeito da Casa Pontifícia do outro).
dom-georgA essa altura, não dá para entender mais o que aconteceu no Vaticano em fevereiro de 2013 e o que está acontecendo hoje.
Antes de ver essas declarações, vou resumir a história que colocou a Igreja em uma situação jamais vista.
ESTRANHA RENÚNCIA
Depois de anos de ataques duríssimos, no dia 11 de fevereiro de 2013 Bento XVI anunciou sua clamorosa “renúncia”, sobre a qual as verdadeiras razões são ainda motivo de muitas perguntas legítimas (pois ele deu início ao seu pontificado com uma frase retumbante: “Ore por mim, para que eu não fuja para medo dos lobos”).
Além disso, depois de três anos e meio de renúncia, ficou claro que não haviam problemas de saúde iminentes, nem de lucidez.
Sua “renúncia” foi formalizada com uma “Declaração Final”, em um latim um pouco “frágil” (não escrito por ele) e sem fazer referência- como seria óbvio – ao cânon do Código de Direito Canônico que regula a própria renúncia do Papado.
Um descuido? Uma escolha? Não sabemos. Em qualquer caso, a renúncia ao papado não era uma novidade absoluta. Houve outras, em dois mil anos, embora muito raras. O que nunca existiu foi um “papa emérito” porque todos aqueles que saíram regressaram ao seu status precedente.
Em vez disso, Bento, cerca de dez dias depois da renúncia, e antes do início da sede vacante, fez saber – desmentindo até mesmo o porta-voz – de que ele se tornaria “papa emérito” e permaneceria no Vaticano.
UM ESCRITO CONFIDENCIAL? 
Tal escolha inédita não foi acompanhada por um ato que definisse e formalizasse  o “papado emérito” do ponto de vista do direito canônico e teológico.
E isso é muito estranho. Assim, permaneceu como indefinida uma situação delicadíssima e perturbadora. A menos que haja alguma coisa escrita, que, no entanto, permaneceu confidencial …
De resto, de acordo com os especialistas,  a figura do “papado emérito” não tem nada a ver com os bispos aposentados, criados após o Concílio, uma vez que o episcopado é o terceiro grau do sacramento da Ordem, e – quando um bispo de 75 anos renuncia à jurisdição sobre uma diocese – permanece para sempre como bispo (a Igreja codificou precisamente, em um ato oficial, todas as prerrogativas do Episcopado emérito).
O papado, por sua vez, não é um quarto grau no sacramento da Ordem e os canonistas sempre defenderam que, ao renunciá-lo, o seu sujeito poderia apenas voltar a ser bispo. (assim tem sido há dois mil anos).
Em vez disso, Papa Ratzinger – refinado homem de doutrina – se tornou  “papa emérito” e preservou o nome de Bento XVI do qual se segue o título de “Santo Padre” e até mesmo a insígnia papal no emblema (algo que surpreendeu, porque os símbolos são muito importantes no Vaticano) .
E tudo isso não por vaidade pessoal, pois Ratzinger é famoso pelo oposto: ele sempre viveu o cargo como um fardo e fez todo o possível para não ser eleito papa.
A questão, portanto, que rola há três anos, no Palácio do Vaticano, é esta: se demitiu ou realmente – por razões desconhecidas — ainda é Papa, mesmo que de uma forma nova?
Alimentando o mistério, há também o discurso de despedida que ele fez na audiência, em 27 de fevereiro de 2013, em que – recordando o seu “sim” na “eleição em 2005 – disse que era “para sempre ” e explicou:
“O ‘sempre’ também é um “para sempre”- já não há um retorno ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não o revoga. “
Eram palavras que deveriam colocar todos a questionar o que estava havendo (se tratava de uma renúncia unicamente ao “exercício ativo” do ministério petrino? Era plausível?).
Mas, naquele período de fevereiro a março de 2013, todos evitaram perguntar ao papa o porquê de sua renúncia, o sentido daquelas palavras de 27 de Fevereiro e a definição do cargo de “papa emérito”.
DOIS PAPAS?
O mesmo Papa Francisco – eleito no dia 13 de março de 2013 – encontrou-se em uma nova situação que, em seguida, ajudou a tornar ainda mais enigmática, desde que na noite da sua eleição, apareceu no balcão da Basílica de São Pedro, sem vestes papais e definindo-se seis vezes como “Bispo de Roma”, mas nunca como Papa (além do mais, não usou o pálio – símbolo coroação papal – no brasão de armas).
Como se não bastasse, o próprio Francisco continua a chamar Joseph Ratzinger de “Sua Santidade Bento XVI”
Em suma,  havia um papa reinante que não se definia como papa, mas bispo, e que chamava papa aquele que – de acordo com a oficialidade – já não era mais papa, mas havia voltado a ser bispo. Um emaranhado incompreensível.
A Igreja, pela primeira vez na história, se encontrava com dois papas: e quem disse isso foi o próprio Bergoglio, em julho de 2013, em um vôo do Brasil que o trouxe de volta para a Itália.
Mais tarde, alguém deve tê-lo explicado que – pela constituição divina da Igreja – não pode haver dois papas simultaneamente e, então, ele passou a explicar  em ocasiões posteriores, sua analogia com os “bispos eméritos”. Mas, ele mesmo sabe que não há nenhuma analogia, pelas razões que eu mencionei acima, e porque não há nenhum ato formal de criação do “papado emérito”.
HIPÓTESES
Alguns canonistas tentaram decifrar – do ponto de vista legal e teológico – a nova e inédita situação.
Stefano Violi, estudando a declaração do Papa Bento, conclui:
“(Bento XVI) renuncia ao” ministerium”. Não ao Papado, de acordo com o texto da regra de Bonifácio VIII; não ao “munus”segundo o que consta no canon 332 § 2, mas ao ‘ministerium”, ou como ele deixou especificado em sua última audiência, exercício ativo do ministério…”.
Violi então continua:
“O serviço na Igreja continua com o mesmo amor e a mesma dedicação, mesmo fora do exercício do poder. Objeto de renuncia, irrevogável, é de fato o “executio Muneris” mediante a ação e a palavra (agendo et loquendo), não o “munus” que lhe foi confiado de uma vez por todas”.
As consequências de tal fato, no entanto, seriam perturbadoras.
Um outra canonista, Valerio Gigliotti, escreveu que a situação de Bento XVI abre uma nova fase, que define “místico-pastoral”, uma “nova configuração da instituição do papado que está atualmente à mercê de uma reflexão canônica”. Isso também é perturbador.
A BOMBA DE DOM GEORG
Então ontem, Dom Gaenswein, durante a apresentação de um livro sobre Bento XVI, explicou que seu pontificado deve ser lido a partir de sua batalha contra a “ditadura do relativismo”.
Depois ele disse literalmente:
“Desde a eleição de seu sucessor, Papa Francisco –  no dia 13 de março de 2013 -, não há, portanto, dois Papas, mas na verdade um ministério expandido com um membro ativo e um outro contemplativo. Por este motivo, Bento não renunciou nem ao seu nome e nem à sua batina branca. Por isso, o título próprio pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “santidade”. Além disso, ele não se retirou para um mosteiro isolado, mas continua dentro do Vaticano, como se tivesse apenas se afastado de lado para dar espaço para seu sucessor e para uma nova etapa na história do Papado que ele, com esse passo, enriqueceu com a centralidade da oração e da compaixão feitas nos jardins do Vaticano”.
Trata-se de declarações explosivas, cujo significado dá muito o que entender. Quer dizer que, de fato, desde o dia 13 de março de 2013, há “um ministério (petrino) expandido com um membro ativo e outro contemplativo”?
E dizer que Bento XVI “apenas” (enfatizo o “apenas”) deu um passo para o lado para dar espaço ao Sucessor? Chegam mesmo a falar de “uma nova etapa na história do Papado”.
E tudo isso – diz Gaenswein – faz entender por que Bento XVI “não desistiu de seu título e nem da batina branca” e por que o título pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “Santidade”.
Uma coisa é certa: é uma situação anormal e misteriosa. E há algo importante que não estão dizendo…
Antonio Socci
“Libero”, 22 de maio de 2016

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Meteoro na Argentina

Queda de meteoro surpreende moradores na Argentina. As estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania (Ap 6,13)


20.05.2016 - Hora desta Atualização - 08h15
A bola de fogo foi vista cruzando o céu de várias cidades da província de Buenos Aires.
n/d
Os moradores de várias cidades da província de Buenos Aires, na Argentina, foram surpreendidos na noite da última quarta-feira por um brilho que cruzou o céu e um forte estrondo, informaram as autoridades municipais. De acordo com os especialistas, a causa do fenômeno foi, provavelmente, a queda de um meteoro que, ao entrar na atmosfera, deixou uma faixa brilhante no céu.
De acordo com os relatos, o fenômeno pôde ser visto principalmente nas cidades de Pinamar, Cariló e Villa Gesell, situadas no litoral atlântico, em torno das 21h15 local (mesmo horário em Brasília).
“Parece que caiu na água”, detalhou hoje ao canal TN Martín Yeza, prefeito de Pinamar, que afirmou que o incidente não causou problemas ao município. Ele disse que, de acordo com os especialistas argentinos, foi a queda de um meteoro que causou o clarão nos céus. Yeza divulgou uma imagem do momento em que a bola de fogo atingiu os céus em sua conta no Twitter.
“Com o tremor, com o barulho, soaram vários alarmes e um monte de gente saiu às ruas. Depois, foi detectado que o som foi ouvido em vários bairros e nas redes sociais surgiram perguntas. Começamos a rastrear e vimos que foi detectado um brilho no céu”, acrescentou.
Fonte: http://veja.abril.com.br/ciencia
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Também do mesmo modo como aconteceu nos dias de Lot. Os homens festejavam, compravam e vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Lot saiu de Sodoma, choveu fogo e enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim será no dia em que se manifestar o Filho do Homem". (São Lucas 17, 28-30)
n/d
"...e as estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania". (Apocalipse 6,13)
"O terceiro anjo tocou a trombeta. Caiu então do céu um astro enorme, ardendo como um facho. Precipitou-se sobre a terça parte dos rios e nas fontes de água. O nome do astro é Absinto.
n/d
E se converteu em absinto a terça parte das águas. Muitos homens morreram das águas que se tornaram amargas. O quarto anjo tocou a trombeta. Foi ferida então a terça parte do sol, da lua e das estrelas, de sorte que escureceram em um terço. O dia e a noite perderam uma terça parte de seu brilho.
O quinto anjo tocou a trombeta. Vi uma estrela que caíra do céu sobre a terra. Foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Abriu o poço e do poço subiu uma fumaça como a fumaça de um grande forno. O sol e o ar escureceram por causa da fumaça do poço." (Livro do Apocalipse – São João)

Rumores de Guerra Nuclear contra a Rússia em 2017

General Britânico alerta sobre uma possível Guerra Nuclear contra a Rússia em 2017. O Ocidente precisa agir agora para evitar uma potencial catástrofe


19.05.2016 - Hora desta Atualização - 19h58 - site Rainha Maria
n/d
O general Richard Shirreff, advertiu que a OTAN corre o risco de entrar em guerra com a Rússia dentro de um ano.
A previsão foi feita em uma entrevista para o programa Today, da emissora BBC Radio4, o general Richard Shirreff, que também advertiu que se a OTAN não aumentar suas "capacidades defensivas" nos Estados Bálticos, a possibilidade de conflito nuclear aumentará.
n/d
A 'séria possibilidade' de um ataque à Estônia, Lituânia ou Letônia - todos eles membros da Aliança Atlântica - faz com que o Ocidente tenha que agir agora para evitar uma 'potencial catástrofe', garante o que fora vice-comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na Europa entre 2011 e 2014.
"A realidade assustadora é que devido a Rússia integrar a abordagem e a capacidade nuclear em cada aspecto de sua capacidade de defesa, trata-se de uma guerra nuclear", enfatiza Shirreff, autor do livro de ficção "2017: Guerra contra a Rússia", no qual, segundo suas próprias palavras, descreve eventos que são 'completamente possíveis' que aconteçam atualmente.
n/d
Após ver que a Rússia não tem a 'percepção' de que a OTAN é deficiente (com o argumento de uma possível agressão por parte de Moscou devido tal apreciação), o general considera que a Aliança deva 'aumentar o nível o suficiente para qualquer agressor diga que não, não vale a pena arriscar-se".
No entanto, a OTAN, que após o surgimento da crise na Ucrânia em 2014, experimenta uma piora de sua relação com a Rússia a níveis nunca vistos antes desde a Guerra Fria, já aumentou sua presença militar nos países bálticos.
n/d
Em resposta ao aumento da presença da Aliança Atlântica próximo às fronteiras russas, a Rússia já anunciou recentemente que estabelecerá três novas divisões militares especializadas para fazer frente à OTAN, que serão implantadas em seu Distrito Militar e Distrito Militar Sul.
Fonte: www.anovaordemmundial.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Preparei uma armadilha para você, ó Babilônia, e você foi apanhada de surpresa; você foi achada e capturada porque se opôs ao Senhor...
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Por isso os seus jovens vão cair nas praças e todos os seus guerreiros perecerão nesse dia - oráculo do Senhor. É contra ti que me volto, ó insolente - oráculo do Senhor Javé dos exércitos, chegou o teu dia, o tempo do teu castigo. Atordoar-se-á a insolente, e cairá sem que ninguém mais a levante. Lançar-lhe-ei fogo nas suas cidades, e tudo em volta será devorado. Acontecer-lhe-á como no tempo em que Deus destruiu Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas - oráculo do Senhor. Ninguém mais aí habitará, e nenhum ser humano a povoará". (Jeremias 50, 24, 30, 31, 40)
"Lamentai-vos, porque o dia do Senhor está próximo como uma devastação provocada pelo Todo-poderoso. Por causa disso deixam cair os braços; todos perdem a coragem; ficam cheios de terror... Tomados de convulsões e dores, eles se retorcem como uma mulher em parto. Olham uns para os outros e têm o rosto em fogo...
n/d
Eis que virá o dia do Senhor, dia implacável, de furor e de cólera ardente, para reduzir a terra a um deserto, e dela exterminar os pecadores. Nem as estrelas do céu, nem suas constelações brilhantes, farão resplandecer sua luz; o sol se obscurecerá desde o nascer, e a lua já não enviará sua luz. Punirei o mundo por seus crimes, e os pecadores por suas maldades. Abaterei o orgulho dos arrogantes e humilharei a pretensão dos tiranos. Tornarei os homens mais raros que o ouro fino, e os mortais mais raros que o metal de Ofir. Farei oscilar os céus, e a terra abalada será sacudida pela ira do Senhor Deus dos exércitos, no dia do seu furor ardente. Os chacais uivarão nos seus palácios, e os lobos, nas suas casas de prazer. Sua hora está próxima e seus dias estão contados". (Isaías 13)
n/d
"Vai, povo meu, entra nos teus quartos, fecha atrás de ti as portas. Esconde-te por alguns instantes até que a cólera passe, porque o Senhor vai sair de sua morada para punir os crimes dos habitantes da terra; porque a terra fará brotar o sangue que ela bebeu, e não ocultará mais os corpos dos assassinados". (Isaías 26)
"Vede! É o nome do Senhor que vem de longe, sua cólera é ardente, uma nuvem pesada se levanta, seus lábios respiram furor, e sua língua é como um fogo devorador." (Isaías 30)
n/d
"Agora eu me erguerei, diz o Senhor, agora eu me manifestarei em toda a minha sublimidade. Vós concebestes feno e gerareis palha; meu sopro, como um fogo, vos consumirá. Os povos serão calcinados como espinhos cortados que se queimam. Vós, que estais longe, ouvi o que eu fiz; vós, que estais perto, conhecei o meu poder. Em Sião os pecadores serão aterrados, o medo apoderar-se-á dos ímpios. Quem de nós poderá permanecer perto deste fogo devorador?" (Isaías 33)
n/d
"Sobre ti desencadearei a minha cólera; soprarei sobre ti o fogo do meu furor; eu te entregarei nas mãos de homens brutais, artífices de destruição. Serás presa das chamas; teu sangue correrá no meio da terra; não se recordará mais de ti, porque sou eu o Senhor, que falei". (Ezequiel 21, 36-37)
n/d
"Mas farei passar este terço pelo fogo; purificá-lo-ei como se purifica a prata, prová-lo-ei como se prova o ouro. Então ele invocará o meu nome, eu o ouvirei, e direi: Este é o meu povo; e ele responderá: O Senhor é o meu Deus". (Zacarias 13, 9)

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Ideologia de Genero na Noruega

A rebelião final contra Deus continua: Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente marcando um quadradinho, e crianças até de 6 anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico


18.05.2016 - Hora desta Atualização - 10h35 - site Rainha Maria
n/d
A Noruega vai permitir que pessoas mudem de sexo simplesmente “marcando no quadradinho,” e crianças até de seis anos de idade poderão mudar de sexo sem nenhum procedimento médico sob uma nova lei.
O novo projeto de lei significará o fim de exames psiquiátricos, longos tratamentos hormonais e cirurgias invasivas em esterilizações irreversíveis que têm sido tradição para uma mudança de sexo na Noruega desde a década de 1970.
n/d
A lei também permitirá que menores de idade de 6 a 16 anos mudem seu sexo se os pais concordarem. Se um dos pais se opuser, o governo decidirá “no melhor interesse da criança.”
n/d
O novo projeto de lei foi louvado por ativistas homossexuais e esquerdistas como uma das leis mais esquerdistas do mundo. Tudo o que as pessoas terão de fazer se quiserem mudar de sexo é notificar o governo e só clicar num site será suficiente para legalizar tudo.
A lei, que os ativistas esperam será votada no Parlamento da Noruega antes do próximo recesso, está enfrentando pouca oposição.
Ainda considerada como uma desordem de personalidade pela Organização Mundial de Saúde, o transgenerismo provoca emoções internacionalmente.
Uma lei da Carolina do Norte nos EUA que requer que indivíduos transgêneros usem o banheiro que corresponde ao sexo de suas certidões de nascimento provocou protestos furiosos, desde o cantor Bruce Springsteen até o banco alemão Deutsche Bank. Provocou também um debate enfurecido entre os candidatos presidenciais republicanos dos EUA Donald Trump [que é a favor de homens homossexuais nos banheiros femininos] e Ted Cruz [que é contra homens homossexuais nos banheiros femininos].
A Argentina é pioneira nesse campo, tendo permitido desde 2012 que pessoas escolham seu próprio sexo legal sem terem passado antes por uma cirurgia de mudança de sexo.
Traduzido e editado por Julio Severo do original em inglês do jornal DailyMail
Fonte: http://juliosevero.blogspot.com.br
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Novamente direi...
A intenção de homossexualizar a sociedade é declarada.
Há uma verdadeira conspiração para se homossexualizar a sociedade, para se corrompê-la, a começar pela juventude.
Agora, crianças e adolescentes, poderão aprender que homossexualismo é algo perfeitamente normal. Podem mudar de sexo apenas fazendo um "X" num documento, é a rebelião final dos homens do Fim dos Tempos, contra as Lei e Preceitos do Altíssimo. Aliás, também devo dizer, que querem distorcer completamente as coisas, considerar o casamento gay normal, e o nosso tradicional casamento entre um homem e uma mulher, parecer algo anormal.
Nos dias de hoje, todo tipo de corrupção "homossexual" pode ser imposta aos nossos jovens. E, já começam doutrinando as crianças, para que se acostumem com este comportamente, que Ofende muitíssimo a Deus.
Diz na Sagrada Escritura:
"Curvai-vos, curvai-vos, gente sem pudor, antes que nasça a sentença e o dia passe como a palha; antes que caia sobre vós o ardor da ira do Senhor; antes que caia sobre vós o dia da indignação do Senhor!" (Sofonias 2, 1-2)
"Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?" (1Cor 6,19)
"Ouvi, céus, e tu, ó terra, escuta, é o Senhor que fala: Eu criei filhos e os eduquei, eles, porém, se revoltaram contra mim. Ai da nação pecadora, do povo carregado de crimes, da raça de malfeitores, dos filhos desnaturados! Abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, e lhe voltaram as costas. Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra: Os rebeldes e os pecadores serão destruídos juntamente, e aqueles que abandonam o Senhor perecerão. O homem forte será a estopa. e sua obra, a faísca; eles arderão sem que ninguém possa extinguir". (Isaias 1)
"Procurai o que é agradável ao Senhor, e não tenhais cumplicidade nas obras infrutíferas das trevas; pelo contrário, condenai-as abertamente. Porque as coisas que tais homens fazem ocultamente é vergonhoso até falar delas. Mas tudo isto, ao ser reprovado, torna-se manifesto pela luz. E tudo o que se manifesta deste modo, torna-se luz. Por isto a Escritura diz: Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e CRISTO te iluminará.” (Efésios 5, 10-ss)

Infiltração na Igreja Católica

Infiltrados na Igreja para destruí-la: Mas, se o inimigo está realmente dentro da Igreja, deve-se lhe obedecer? Estamos diante de uma verdadeira conjuração maligna dentro da Igreja


17.05.2016 - Hora desta Atualização - 21h07
Por Arcebispo Marcel Lefebvre, fiel tradições da Santa Igreja.
Sim, eu sou um rebelde. Sim, eu sou um dissidente. Sim, eu sou um desobediente dessa gente, dos Bugnini (eclesiástico modernista, que teve o nome mencionado numa lista de maçons tornada pública). Porque são eles que se infiltraram na Igreja para destruí-la. Não é possível fazer de outro modo.
n/d
Então, vamos contribuir para a destruição da Igreja? Vamos dizer: sim, sim, amém, mesmo se é o inimigo que penetrou até junto do Santo Padre e que pode fazê-lo assinar o que ele quer? Sob quais pressões? Não sabemos. Existem coisas escondidas que nos escapam, evidentemente.
Alguns dizem que é a maçonaria. Em todo caso, há um mistério.
n/d
Como um padre que não é cardeal nem mesmo bispo, um padre ainda jovem naquela época, que subiu contra a vontade do Papa João XXIII, que o tinha expulsado da Universidade do Latrão, que subiu, subiu e que chegou ao topo que se ri do Cardeal Secretário de Estado, que se ri do Cardeal Prefeito da Congregação do Culto, que vai diretamente ao Santo Padre e lhe faz assinar o que ele quer. Nunca se viu nada de parecido na Santa Igreja. Tudo passa sempre pelas autoridades. Faz-se Comissões. Estuda-se os documentos. Mas esse rapaz era todo poderoso!
Foi ele que trouxe esses pastores protestantes para mudar nossa Missa. Não foi o Cardeal Guth. Não foi o Cardeal Secretário de Estado, talvez nem mesmo o Papa. Foi ele. Que tipo de homem era esse Bugnini?
Um dia o Abade de São Paulo fora dos Muros, beneditino que precedeu Bugnini na Comissão de Liturgia, me disse: «Monsenhor, não me fale do Pe. Bugnini; eu sei muito sobre ele. Não me pergunte quem ele é». Eu retomei: «Mas diga-me, porque é necessário que as pessoas saibam, é necessário que as coisas apareçam» «Eu não posso lhe falar do Pe. Bugnini». Logo, ele o conhecia bem. É provável que tenha sido ele que tenha pedido a João XXIII de sair da Universidade do Latrão.
Este conjunto de coisas nos mostra que o inimigo penetrou no interior da Igreja, como já dizia São Pio X; ele está no mais alto cume, como anunciou Nossa Senhora de La Salette, e como está, sem dúvida, no terceiro segredo de Fátima.
Mas, se o inimigo está realmente dentro da Igreja, deve-se lhe obedecer? Ah! sim, ele representa o Papa… Antes de tudo, não se sabe de nada, não se sabe o que pensa o Papa.
É bem verdade que eu tenho provas pessoais de que o Papa Paulo VI era muito influenciado pelo Cardeal Villot. Diziam que o Cardeal Villot era maçom. Não sei. Aconteceram coisas. Fotocopiaram cartas de maçons endereçadas ao Cardeal Villot. Não tenho as provas. Mas, de qualquer forma, o Cardeal Villot tinha grande influência sobre o Papa. Ele reuniu em suas mãos todos os poderes em Roma. Tornou-se o mestre, muito mais do que o Papa. Tudo passava por suas mãos. Isso eu sei. Um dia, fui ver o Cardeal Wright, sobre o catecismo canadense. Eu lhe disse: «Veja esse catecismo. O senhor conhece estes livretos intitulados Ruptura? São abomináveis. Eles ensinam às crianças a romper: romper com a família, com a sociedade, com a Tradição…são os catecismos que se ensina às crianças no Canadá, com Imprimatur de Mgr. Courdec. O senhor é encarregado dos catecismos no mundo inteiro, o senhor está de acordo com este catecismo?» «Não, não – me disse ele – este catecismo não é católico» «Ele não é católico? Diga isso imediatamente à Conferência Episcopal do Canadá. Diga-lhes para parar, de joga-lo no fogo e retomar verdadeiros catecismos». «Como quer o senhor que eu me oponha a uma Conferência Episcopal?»
Eu disse então: acabou-se. Não há mais autoridade dentro da Igreja. Terminado! Se Roma não pode dizer mais nada a uma Conferência Episcopal, mesmo se ela esta destruindo a Fé das crianças, então é o fim da Igreja.
Esta é a situação: Roma tem medo das Conferências Episcopais. Estas Conferências são abomináveis. Na França, existe uma campanha patrocinada pelos bispos em favor da contracepção. Acho que eles foram convencidos pelo governo socialista que passa constantemente na televisão este slogan: tome a pílula para impedir o aborto. Eles não acharam nada melhor do que isso e fazem uma campanha irracional em favor da pílula. Elas são subvencionadas para meninas de doze anos, para evitar o aborto! E os bispos aprovam! No boletim da diocese de Tulle, que continuo a receber porque é a minha antiga diocese, havia documentos oficiais em favor da contracepção, firmados pelo bispo, Mgr. Bruneau, um antigo superior geral dos padres de Saint Sulpice, um dos melhores bispos da França. É assim!
O que devemos fazer? Eles dizem: o senhor deve obedecer, o senhor é desobediente, não tem o direito de continuar o que está fazendo, está dividindo a Igreja.
O que é uma lei? O que é um decreto? O que nos obriga à obediência? Uma lei, diz Leão XIII, é uma ordenação da razão para o bem comum, nunca para o mal comum – é para o bem. Isso é tão evidente que, se for para o mal, deixa de ser uma lei. Leão XIII dizia isso explicitamente na Encíclica Libertas. Uma lei que não é para o bem comum não é mais uma lei e não deve ser obedecida.
Muitos canonistas, em Roma, dizem que a Missa de Bugnini não é uma lei. Não houve lei para a Nova Missa. Admitamos que tenha até havido uma lei, vinda de Roma, uma ordenação da razão para o bem comum e não para o mal comum. Ora, a Nova Missa está destruindo a Igreja, destruindo a Fé. É evidente. O Arcebispo de Montreal (Canadá), Mgr. Grégoire, numa carta publicada, foi muito corajoso. É um dos raros bispos a ter ousado escrever uma carta denunciando os males que sofre a Igreja em Montreal. «Ficamos assustados de ver o abandono das paróquias por grande número de fiéis. Atribuímos isso, em grande parte, à reforma da Liturgia». Ele teve a coragem de falar assim.
Estamos diante de uma verdadeira conjuração dentro da Igreja, da parte dos atuais cardeais, como o Cardeal Nox, que fez essa famosa pesquisa sobre a Missa de S. Pio V no mundo inteiro. É uma mentira clara e evidente para influenciar o Papa João Paulo II, para que ele dissesse: se é só esse pequeno número que quer a Tradição, isso vai acabar sozinho, não vale nada. Na verdade, o Papa, quando me recebeu em audiência, em Roma, em novembro d e1978, queria assinar um ato, pelo qual os padres pudessem rezar a Missa de sua escolha. Ele estava inclinado a fazer isso.
Mas existe em Roma um grupo de cardeais que é radicalmente contra a Tradição. O Cardeal Casaroli, prefeito da Congregação dos Religiosos; o Cardeal Baggio, prefeito da Congregação dos Bispos, posto muito importante que cuida da nomeação dos bispos. E o famoso Virgínio Lévi, segundo da Congregação do Culto, talvez pior do que Bugnini. O Cardeal Hamer, arcebispo belga, segundo do Santo Ofício, nascido na região de Louvain, formado com todas as idéias modernistas de Louvain. Estes são radicalmente contra a Tradição; não querem nem ouvir falar. Creio que se pudessem me esganar eles o fariam.
Eles se unem contra mim assim que sabem que eu faço um esforço junto ao Santo Padre para tentar obter a liberdade para a Tradição. Que eles nos deixem em paz; que nos deixem rezar como se rezou durante séculos; que nos deixem continuar o que nós aprendemos no seminário; que eles nos deixem continuar o que aprendemos quando éramos moços, que é procurar a melhor maneira de se santificar. É isso que nos ensinaram no seminário. Pratiquei isso quando me tornei padre; quando me tornei bispo, ensinei isso aos meus padres e a todos os meus seminaristas: eis o que é preciso fazer para tornar-se santo. Amar o Santo Sacrifício da Missa, a que nos é dada pela Igreja; os sacramentos, o catecismo. Principalmente, não mudem nada, preservem a Tradição que dura há vinte séculos. É isso que nos santifica, foi isso que santificou os santos. Agora eles querem mudar tudo. Não é possível. Que eles nos deixem, ao menos, a liberdade!
Ora, quando eles ouvem isso, imediatamente eles vão ao Santo Padre e dizem: nada para Mgr. Lefebvre, nada para a Tradição. Não volte atrás!
Como são cardeais muito importantes, o Cardeal Casaroli, Secretário de Estado, e outros, o Papa não ousa. Há alguns cardeais que aceitariam uma norma favorável, como o Cardeal Ratzinger. Ele substituiu o Cardeal Seper, que morreu no Natal de 1981. E olha que o Cardeal Ratzinger era muito liberal na época do Concílio. Foi amigo de Rahner, de Hans Kung, de Schillebeeckx. Mas por causa de sua nominação como arcebispo de Munich ele abriu um pouco os olhos. Ele está, certamente, mais consciente do perigo das reformas e mais desejoso de voltar às normas tradicionais, junto com o Cardeal Palazzini, da Congregação das beatificações, e do Cardeal Oddi, da Congregação do clero. Esses três cardeais estariam dispostos a nos deixar a liberdade. Mas os demais têm ainda muita influência sobre o Santo Padre…
Fui a Roma, há cinco semanas, para ver o Cardeal Ratzinger, que foi nomeado pelo Papa para substituir o Cardeal Seper junto à Fraternidade São Pio X, junto a mim. O Cardeal Seper tinha sido nomeado quando da audiência que o Papa João Paulo II me tinha concedido. Ele chamou o Cardeal Seper e lhe disse: «Eminência, o senhor manterá as relações entre Mgr. Lefebvre e eu. O senhor será o intermediário». Agora ele nomeou o Cardeal Ratzinger.
Fui vê-lo e conversamos durante quase duas horas. Certamente o Cardeal Ratzinger parece mais positivo e mais capaz de alcançar uma boa solução. A única dificuldade que permanece séria é a questão da Missa. No fundo, sempre foi a Missa, desde o início. Pois eles sabem muito bem que eu não sou contra o Concílio. Há coisas que eu não aceito no Concílio. Não assinei o texto da liberdade religiosa; não assinei o texto da Igreja no mundo. Não se pode dizer que eu sou contra o Concílio, mas há coisas que não se pode aceitar, que são contrárias à Tradição. Isso não deveria lhes importar tanto, pois o próprio Papa disse que se deve analisar o Concílio à luz da Tradição. Se fosse visto o Concílio à luz da Tradição, isso não me incomodaria em nada. Eu assinaria esta frase, pois tudo o que é contrário à Tradição seria, evidentemente, rejeitado. Durante uma audiência que o Papa me concedeu, ele me perguntou: «O senhor estaria disposto a assinar esta fórmula?» Eu respondi: «Foi o senhor mesmo que a utilizou e eu estaria disposto a assina-la». «Então, disse ele, não há dificuldade dogmática entre nós». E eu disse: «Assim eu espero» «O que sobra, então? O senhor aceita o Papa?» «É claro que nós reconhecemos o Papa e rezamos pelo Papa nos nossos seminários. Nós somos, talvez, os únicos seminários do mundo onde se reza pelo Papa. E respeitamos muito o Papa. Quando o Papa me pediu para vir, eu sempre vim. Mas há a questão da liturgia, disse eu, que é realmente muito difícil. A liturgia está demolindo a Igreja, demolindo os seminários. É uma questão muito grave». «Não, não, é uma questão disciplinar, não é grave. Se só existe isso, penso que chegaremos a uma solução».
Em seguida o Papa chamou o Cardeal Seper que veio imediatamente. Se ele não tivesse vindo, penso que o Papa teria assinado um acordo. O Cardeal Seper chegou e o Papa lhe disse: «Acho que as coisas não são difíceis de se acertar com Mgr. Lefebvre; creio que poderíamos chegar a uma solução, há apenas a questão da liturgia que é um pouco difícil» E o Cardeal respondeu: «Ah! não dê nada a Mgr. Lefebvre. Eles fazem da Missa de S. Pio V uma bandeira». E a mim de intervir: «Uma bandeira, claro, a bandeira de nossa Fé, a Santa Missa, Misterium Fidei, é o grande mistério de nossa Fé. É claro, é nossa bandeira, é a expressão de nossa Fé».
Mas isso impressionou muito ao Santo Padre, que pareceu mudar imediatamente. Para mim, isso mostrou que o Papa não é um homem forte. Se ele tivesse sido forte, ele teria dito: sou eu que vou ver isso. Vamos resolver isso. Mas não. De repente ele teve como um medo, tornou-se temeroso e, no momento em que deixava seu escritório ele disse ao Cardeal Seper: «O senhor poderia conversar já agora. Poderia tentar acertar as coisas com Mgr. Lefebvre. Fiquem aqui, eu tenho que ir ver o Cardeal Baggio. Ele tem muitos dossiers para ver comigo sobre os bispos. Eu tenho de ir». E ao sair ele me disse: «Pare, Monsenhor, pare». Ele estava transformado. Em poucos minutos ele tinha mudado completamente. Foi nesta audiência que eu lhe mostrei uma carta que tinha recebido de um bispo polonês.
Ele me tinha escrito um ano antes, para me dizer que ele me felicitava pela obra que eu tinha fundado em Écône, dos padres que eu formava. Ele queria que eu mantivesse a Missa antiga em toda sua Tradição, e acrescentava: não sou o único. Somos vários bispos que vos admiram, que admiram seu seminário e a formação que o senhor dá aos padres e a Tradição que o senhor mantém dentro da Igreja, porque nós, nos obrigam a tomar a nova Liturgia para arrancar a fé dos nossos fiéis.
Isso dizia este bispo polonês. Então eu levei esta carta no meu bolso quando fui ver o Santo Padre, pois eu pensava: ele vai certamente me falar da Polônia. E não me enganei. Ele me disse: «O senhor sabe, na Polônia tudo vai muito bem. Porque o senhor não aceita as reformas? Na Polônia não há problemas. Só se sente falta do latim, nós éramos muito ligados ao latim, pois isso nos unia a Roma, e nós somos muito romanos. É pena, mas o que o senhor quer que eu faça, não há mais latim nos seminários, nem no Breviário, nem na Missa. Não tem mais latim. É uma infelicidade, mas é assim. O senhor vê, na Polônia aceitou-se as reformas, não há nenhum problema: nossos seminários estão cheios, nossas igrejas estão cheias».
Eu respondi ao Santo Padre: «O senhor me permite mostrar uma carta que recebi da Polônia?» E mostrei a carta. Quando ele leu o nome do bispo disse: «Oh! é o pior inimigo dos comunistas…ah! é uma boa referência.». E o Papa leu atentamente a carta. Eu olhava seu rosto para ver sua reação diante dessas palavras ditas duas vezes na carta: nos obrigam a tomar a reforma litúrgica para arrancar a fé dos nossos fiéis. Evidentemente era difícil de engolir. No final ele me disse: «O senhor recebeu esta carta assim?» – «Sim, é uma fotocópia que eu trouxe para o senhor». – «Oh! deve ser falsa».
O que eu podia dizer? Não havia nada mais a responder. O Papa me disse: «O senhor sabe, os comunistas são muito hábeis para tentar provocar divisões nos episcopados». Ou seja, segundo ele, seria uma carta fabricada pelos comunistas que me teria sido enviada. Mas eu duvido muito, pois esta carta foi postada na Áustria e eu suponho que seu autor tenha tido medo do extravio da carta pelos comunistas e que ela não chegasse. Por isso ela foi postada na Áustria. Eu respondi a este bispo, porém não recebi mais nada dele. É para mostrar que há, eu penso, também na Polônia, divisões profundas. Aliás, sempre houve, entre os padres da Pax e os que querem manter a Tradição. Isso foi trágico atrás da cortina de ferro.
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com  (visita recomendada)
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Disse ainda o corajoso e zeloso, Arcebispo Marcel Lefebvre...
"Ora, eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam mais a fé católica. Eles não defendem mais a fé católica. E não somente eles não ensinam mais a fé católica e não defendem mais a fé católica, mas eles ensinam outra coisa, eles arrastam a Igreja para algo diferente da Igreja católica. Esta não é mais a Igreja católica.
A Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a essa tradição.
A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.
São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja. Não temos que temer nada.
Já ouvimos a objeção: Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair sua fé.
Eis porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas recusamos tudo o que lhe é contrário".

Meteoro na América do Norte

Uma bola de fogo foi vista nos céus do nordeste dos Estados Unidos e do Canadá. As estrelas do céu caíram na terra, como frutos verdes que caem da figueira agitada por forte ventania. (Apocalipse 6, 13)


18.05.2016 - Hora desta Atualização - 09h55
n/d
O clarão, aparentemente, foi causado por um meteoro que pegou fogo ao entrar em contato com a atmosfera da Terra.
O fenômeno foi capturado por diversas câmeras, entre elas a de um policial do Departamento de Polícia de Plattsburgh - que registrou este vídeo. Fonte: BBC noticias e Rainha Maria

terça-feira, 10 de maio de 2016

Maçonaria e ideologia de gênero - do Fratres In Unum

Estrondoso vazamento de dados da Maçonaria – as lojas falam sobre aborto e gênero.

Fonte: Corrispondenza Romana – Tradução: Dominus Est
A notícia é estrondosa, no entanto na Itália parece que ninguém se deu conta. No último 12 de abril a Grande Loja da França entrou com uma denúncia contra desconhecidos no Ministério Público de Paris com acusação de pirataria informática, bem como roubo e divulgação de dados pessoais, após a fuga descontrolada de informações na internet relativas a alguns milhares de documentos internos e confidenciais.
4905681_6_ec07_la-librairie-de-la-grande-loge-de-france-en_ed6e07fcdbc05187ee05e3977c644f27-414x278Quem publicou essa notícia foi o semanário L’Express . O dossiê foi divulgado pela primeira vez no último 10 de abril pelo site Stop Mensonges, que promete “revelações sobre o governo oculto que rege o destino da Nova Ordem Mundial”. Trata-se da maior coleção de textos encontrados, mais de 6000, mais de 6 gigabytes de material secreto, pelo menos até aquele dia. Contém décadas de rituais, listas, projetos, programas, contabilidade, revistas internas, pedidos de adesão completos com currículos detalhados, declarações de antecedentes criminais e cópias de carteiras de identidade, correspondência interna e cartas nunca enviadas. O jornal Le Monde teve acesso a eles.
Como se deu a operação de vazamento dessas informações, não foi dado a conhecer, pelo menos não nesta fase da investigação. O que é certo é que o spyware usado para transportar essa imensa quantidade de dados em um espaço de armazenamento on-line, foi localizado no sistema de informática da Grande Loja da França, cujos computadores relataram, no dia 04 de abril, um arquivo espião introduzido na nuvem no dia 2. Alguns arquivos piratas são datados de abril de 2016, sinal de uma operação recente.
O gestor do blog, que há vários anos reside em Las Vegas com sua família, limitou-se a especificar que não pode explicar como obteve os documentos “para a segurança das pessoas envolvidas” e se recusou a ser entrevistado pela revista Society, temendo “represálias”. Mas tudo parece sugerir que haja uma “toupeira” interna. Solicitado um parecer sobre o incidente, a Grande Loja da França também preferiu não se pronunciar. No entanto, parece que os hackers não foram capazes de se apossar da lista completa de 34.000 membros da Grande Loja da França, embora muitos dos seus nomes aparecem amplamente figurados nos documentos on-line.
Logo após a denúncia foi ativado o Oclctic , complicada sigla que corresponde ao Escritório Central de Combate à Criminalidade Associada à Tecnologia da Informação e Comunicação, departamento de polícia especializada em crimes cibernéticos. Enquanto se aguarda mais informações, também deve-se enfatizar que a notícia se refere, nesse caso, a apenas uma das oito obediências maçônicas ativas atualmente na França. Obediência que, ao que parece, após o ocorrido, estão em alerta para prevenir ataques similares. Certamente que tudo isso não serviu para frear suas atividades, especialmente em duas frentes consideradas particularmente “quentes”: o aborto e a teoria de gênero.
GODF, Grande Oriente de França, por exemplo, voltou a enfatizar a importância da Maçonaria na prática do aborto, atribuindo no último 08 de abril o prêmio Marianne Jacques França à Simone Veil, 88 anos, ex-ministra, primeira presidente do Parlamento Europeu eleita diretamente e primeira mulher presidente, mas acima de tudo autora da lei que legalizou o aborto em França. Foi o próprio Grão Mestre, Daniel Keller, que entregou pessoalmente a premiação aos dois filhos da premiada, Jean e Pierre-François, na presença do presidente do Senado, Gérard Larcher. Premiação essa que  pretende ser “testemunho do afeto e gratidão do Grande Oriente da França perante Simone Veil, nossa irmã do coração.”
Nessa circunstância, Keller não mediu palavras, foi direto ao coração do problema, elogiando Simone Veil, por seu “ativismo republicano”, pela “luta pela emancipação da mulher, filha do secularismo que constitui o foco do compromisso maçônico” além de sua lei sobre o aborto, “símbolo daquela melhoria do homem e da sociedade, onde os maçons estão trabalhando; esta lei continua a ser um pilar da nossa sociedade”. Comenta justamente a agência Médias-Presse-Info: “Então, matar todos os dias na França, centenas de crianças no ventre de suas mães constitui um pilar da sociedade desejada pela seita maçônica” … Mas não é tudo: também o tema da ideologia do gênero tem vez, para nivelar os grupos de resistência interna ainda presentes entre os “aventais maçônicos”, cujos líderes promovem a cada dia a ideologia LGBT. Não hesitando em punir aqueles que não se adequam. Por isso a Grande Loja Regular da Bélgica rompeu relações internacionais com a Grande Loja do Tennessee por recusarem a acolher a candidatura de candidatos homossexuais. Uma decisão não isolada, já que a GLRB se comportou da mesma maneira e com mesmo motivo em 8 de Março com os “irmãos” da Geórgia.
Lê-se em uma carta da Loja belga, escrita em 19 de abril: “Acreditamos que todos devam ser respeitados independentemente de sua orientação sexual”, princípio de acordo violado hoje. Não se pode, portanto, aceitar e ver “a sua credibilidade e sua serenidade minada” pelo fato de que na mesma corrente universal da Maçonaria regular da qual essa faz parte, sejam reconhecidos também membros “com tais atitudes discriminatórias.” Na verdade, em 8 de Março, a Grande Loja da Bélgica havia enviado uma carta de advertência para os “aventais” do Tennessee, pedindo explicações sobre a exclusão de candidatos LGBTs, mas sequer haviam recebido resposta ainda. Daí, a firme tomada de posição pública, que cria fendas importantes e rachaduras significativas dentro das instâncias internacionais maçônicas, na tentativa de impor o “maçonicamente correto” sob o lema de um gay friendly mais rigoroso.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Artigo de Luis Dufaur - perdão russo por crimes anticatólicos

 http://flagelorusso.blogspot.com.br/

domingo, 1 de maio de 2016

Personalidades pedem perdão
pelos crimes anticatólicos do Patriarcado de Moscou

Na farsa conhecida como 'Sínodo de Lvivi' em 1946, por ordem de Stalin o Patriarcado de Moscou fechou a igreja greco-católica.
Na farsa conhecida como 'Sínodo de Lviv' em 1946,
por ordem de Stalin o Patriarcado de Moscou
fechou a igreja greco-católica.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



Dezoito [e o número vem crescendo] personalidades russas e ucranianas “ortodoxas” publicaram um pedido de perdão ao rito greco-católico pelo crime de supressão do Catolicismo praticado pelo Patriarcado cismático de Moscou, informou a agência Zenit.

O atroz atentado foi efetivado em conluio com a ditadura comunista soviética, e aconteceu em 10 de março de 1946, há 70 anos.

“Nós lhes pedimos humildemente perdão por todas as injustiças das quais foram vítimas com a cumplicidade da autoridade da Igreja Ortodoxa e nos curvamos perante os mártires da Igreja greco-católica ucraniana”, diz o documento, intitulado “É urgente para os cristãos ortodoxos reconhecer a terrível verdade do 10 de março de 1946”.

Naquela data, um ilegítimo “Sínodo de Lviv” declarou extinta a Igreja Católica, confiscou todos os seus bens e os entregou ao Patriarcado de Moscou. Esse Patriarcado é hoje presidido pelo patriarca Kirill, que assinou recentemente, junto com o Papa Francisco, a Declaração de Havana.

O pedido de perdão foi entregue à agência Zenit por um dos signatários, Antoine Arjakovsky, diretor emérito do Instituto de Estudos Ecumênicos de Leópolis, diretor de pesquisa no Collège des Bernardins, de Paris, e autor do livro O que é a Ortodoxia?.

Entre os co-signatários figuram os sacerdotes Georges Kovalenko, André Doudtchenko, Michael Plekon, Christophe Levalois, André Louth, a poetisa e professora universitária russa Olga Sedakova, os filósofos Bertrand Vergely e Constantin Sigov, o presidente de Acer-Mjo [Ação Cristã de Estudantes Russos – Movimento de Juventude Ortodoxa] Cyrilo Sollogoub, o escritor americano Jim Forest, o professor universitário Daniel Struve, entre outros.

Antoine Arjakovsky lidera as personalidades que se penitenciam pelo crime do Pattriarcado de Moscou.
Antoine Arjakovsky lidera as personalidades
que se penitenciam pelo crime do Patriarcado de Moscou.
Chegou assim, segundo a carta, a “terrível verdade do dia 10 de março de 1946”, data em que executando as injunções de Stalin, a igreja ortodoxa russa anexou a Igreja greco-católica ucraniana num ato espúrio em Leópolis (ou Lviv).

Os arquivos revelam que, em fevereiro de 1945, doze dias após a Conferência de Yalta, realizada entre Winston Churchill, primeiro-ministro inglês, Franklin D. Roosevelt, presidente dos EUA, e o próprio Stalin, ditador da Rússia, foi decretada a eliminação da Igreja greco-católica ucraniana.

Chegou assim, segundo o pedido de perdão, a “terrível verdade do dia 10 de março de 1946”, data em que executando as injunções de Stalin, a igreja ortodoxa russa anexou a Igreja greco-católica ucraniana num ato espúrio em Leópolis (ou Lviv).

“Quando, em 8 e 9 de março, os participantes do Sínodo votaram a favor da ‘reunificação’ da sua Igreja com o patriarcado de Moscou, todos os bispos greco-católicos ucranianos encontravam-se presos”, explicou o Prof. Arjakovsky. O fato é constatado no documento.

Naquela data, 216 sacerdotes e 19 leigos foram concentrados na catedral de São Jorge em Leópolis pelo NKVD (Comissariado do Povo para Assuntos Internos), precursor da KGB, que trabalhava a serviço de um “grupo de iniciativa” liderado pelos bispos “ortodoxos” Antony Pelvetsky e Myhailo Melnik.

Cenas do execrado Sínodo de 1946.
Cenas do execrado Sínodo de 1946.
Em 2006, o Papa Bento XVI havia mencionado um “pseudo-sínodo” que comprometeu seriamente “a união eclesial”.

Bohdan Bociurkiv, ex-professor de história na Universidade de Carleton de Ottawa, publicou sobre o assunto uma pesquisa jamais questionada.

Os historiadores e teólogos não têm nenhuma dúvida de que aquele “sínodo” tenha sido um “teatro”. Também Nicolas Lossky, teólogo ortodoxo francês membro do Patriarcado de Moscou, reconheceu que foi uma farsa.

Na data da supressão, o rito greco-católico na Ucrânia contava com mais de 5 milhões de membros. A partir de então, tornou-se, de fato, a principal vítima, mas, ao mesmo tempo, a principal força de oposição ao regime comunista dentro das fronteiras da União Soviética.

Os signatários da carta também formulam um pedido específico e radical: “Pedimos, portanto, às autoridades ortodoxas atuais na Rússia, na Ucrânia e em outros países, que reconheçam nulas as trágicas decisões do sínodo de Leópolis”.

Obviamente, o Patriarcado de Moscou, hoje tão submisso a Putin quanto naquela época a Stalin, nada quer saber dessa necessária reparação nem da restauração da Justiça, e tripudia contra a devolução dos bens roubados aos católicos.

Os autores do louvável pedido de perdão especificam que no todo a igreja ortodoxa russa “não pode ser considerada responsável pelas decisões que foram tomadas pelas autoridades eclesiásticas manipuladas ou ameaçadas pela NKVD-KGB”.

Mas isso não impede – escrevem – que os cristãos ortodoxos contemporâneos, que vivem 70 anos depois desses eventos, não se sintam “responsáveis pelo silêncio culpável que envolve a destruição desta igreja católica por obra do regime soviético com a participação do Patriarcado de Moscou”.

“Sabemos que milhões de cristãos ortodoxos de todo o mundo condenam fortemente as perseguições antirreligiosas do governo soviético, e de Josef Stalin em particular”, lê-se na carta.

O Patriarca Kirill de Moscou, almejaria crime semelhante contra os greco-católicos. Mas desta vez ao serviço de Putin, e não de Stalin, arguindo ecumenismo!
O Patriarca de Moscou, almejaria crime semelhante contra os greco-católicos.
Mas desta vez ao serviço de Putin, e não de Stalin, arguindo ecumenismo!
No 70º aniversário da data fatídica de 10 de março de 1946, os signatários garantem à Igreja greco-católica ucraniana sua “solidariedade” e “oração” por todas as “vítimas inocentes” que foram “presas, torturadas, deportadas e assassinadas pelo governo soviético com a cumplicidade do patriarcado de Moscou”.

O Prof. Antoine Arjakovsky elaborou um vídeo (em inglês e em russo) que reproduzimos no fim do post, onde explica a história desse “pseudo-sínodo”.

Em artigo publicado no jornal vaticano “L’Osservatore Romano” no dia 4 março, o metropolita Hilarion de Volokolamsk, porta-voz do Patriarcado de Moscou, em sintonia com a política de aproximação com os regimes comunistas ou afins e de ecumenismo promovida pela Santa Sé, havia convidado a se fazer “esforços comuns de ortodoxos e dos greco-católicos” ucranianos para superar a “hostilidade histórica”.

E Ele manifestou a vontade de que os católicos passem uma borracha em suas mentes e esqueçam o imenso crime coletivo cometido. Com carregada dose de cinismo, manifestou não querer de nenhum modo reconhecer a culpabilidade do Patriarcado que representa oficialmente.

Tampouco considera alguma forma de reparação da multidão de crimes, incluindo martírios de bispos, padres religiosos e leigos, bem como roubos e depredações praticados de braços dados com o comunismo estalinista.

O patriarca Kirill, de Moscou, comparte essas posições e talvez se sinta apoiado nisso pela Declaração de Havana.

FONTES

* Bohdan Bociurkiw, The Ukrainian Greek Catholic Church and the Soviet State (1939-1950), Canadian Institute of Ukranian Study Press, 1996 ; cf aussi B. Bociurkiw, « Le synode de Lviv », Istina, XXXIV, n°3-4, 1989.
* « Lettre du pape Benoît XVI au cardinal Lubomyr Husar du 22 février 2006 », Istina, n°2, 2006, p. 193.
* Commission mixte de dialogue théologique entre catholiques et orthodoxes, Catholiques et orthodoxes : les enjeux de l’uniatisme : Dans le sillage de Balamand, Paris, Bayard, 2014.
* Antoine Arjakovsky, En attendant le concile de l’Eglise Orthodoxe, Paris, Cerf, 2013.

O futuro próximo - Beata Ana Maria Taigi

Lembrando as Revelações a Beata Anna Maria Taigi: Eu sou Pai amoroso e fico aguardando. Mas quando o tempo estiver esgotado, não haverá mais remédio


01.05.2016 - Hora desta Atualização - 08h03
Nota de www.rainhamaria.com.br
Artigo publicado no site em 14.06.2015
Deus concedeu à Beata Anna Maria Taigi, uma simples e humilde dona de casa e mãe exemplar de muitos filhos, visões e revelações extraordinárias em relação aos perigos que ameaçavam a Igreja, acontecimentos futuros e sobre os mistérios da fé.
n/d
Estas visões e revelações eram feitas por meio da presença de um 'sol místico', disco brilhante com as mesmas dimensões do sol distante, mas provido de raios irradiantes, que se projetava cerca de doze palmos do seu olho esquerdo e três palmos acima de sua cabeça, conservando sempre essa posição. O 'sol místico' lhe apareceu pela primeira vez a ela por volta de 1790 como um disco de fogo e a acompanhou durante toda a sua vida, tornando-se cada vez mais brilhante ao longo dos anos e sua natureza lhe foi revelada por Deus nos seguintes termos:
'Este é um espelho que Eu te mostro, para que conheças o bem e o mal que é praticado'
Nas condições difíceis da família, um novo inquilino passou a ocupar um quartinho da casa simples: Mons. Raffaele Natali, que iria conviver com a beata por cerca de 30 anos e que escreveu mais de 4 mil páginas manuscritas com as transcrições às pressas das inúmeras visões obtidas pela beata através do 'sol místico', e que constituem o tesouro das referências destes eventos extraordinários ocorridos na primeira metade do século XIX.
Eis alguns exemplos das profecias da beata obtidas através do 'sol místico' e transcritas pelo Mons. Natali:
Sobre a crença geral de que o 'o Paraíso é ali' (setembro de 1831):
'Ah, filha! Paraíso, Paraíso!... Não acredites que nestes tempos os Pontífices possam ir direta e tão rapidamente ao Paraíso. É bom que saibas que houve Pontífices no passado que foram verdadeiramente bons. Mas, Eu te digo que ainda estão para entrar no Paraíso. Que ainda estão purgando!'
(...) 'fala-se muito apressadamente: ‘Como era bom! Fez isto e aquilo, e certamente foi para o Paraíso!’ Se pudessem ver onde eles estão e quanto penam!' (Vol. IX, 32-34).
Sobre os pecados de Roma (31 de agosto de 1816)
'Oh Roma, Roma, habitantes iníquos, que desconheceis o bem que Eu vos fiz. Vou tomando nota de vossa incorrespondência. Mas, quando Meu Pai der a ordem, tudo acabará!... Sabei que agora as almas chovem como neve no inferno. Chorem e chorem todos amargamente, porque Roma não pode mais ser chamada de santa'.
'Os homens vivem como animais. E não procuram senão comodidades e prazeres, e satisfazer plenamente a sua iniquidade. (...) Eu cobrarei vingança sobre eles e deveria aniquilá-los por causa de seus pecados. Contudo, Eu sou Pai amoroso e fico aguardando. Mas quando o tempo estiver esgotado, não haverá mais remédio.
'Quero fazer-te ver este lugar (o inferno). Então, sim, minha filha, terás medo. Pedirás piedade e misericórdia para eles, mas não haverá piedade para muitos. Porque hão de penar para sempre. Sim! Verás como serão atormentados pelos diabos na proporção de seus pecados. Mas, o que mais me atormenta e mais me causa pena, é Eu ser de tal maneira mal recompensado por meus ministros. E aqueles que devem dar o bom exemplo cometem mais pecados que os leigos' (...)
Sobre o destino eterno de Napoleão Bonaparte (24 de julho de 1831)
[a cadeira de Napoleão no inferno] 'é feita inteiramente de pontas afiadas como diamantes, toda ela consumida por um fogo que ardia violentamente. Ouviu que nenhuma alma entre as mais amadas por Deus no Céu podia revogar o decreto'.
'Na manhã do dia seguinte à chegada da notícia [da morte de Napoleão], logo após comungar, ela ouviu na Missa as seguintes palavras, pronunciadas em tom suave e agradável: eis que acabaram os anos, os dias e os momentos daquele que havia posto o mundo em revolução'.
'De que lhe servem agora todos os seus ornamentos de pedras preciosas, prata e ouro que roubou? O sangue dos pobres clama por vingança e clamará até o dia do Juízo Final. E ele, lá embaixo, sofrerá a pena, e toda a sua estirpe vai se reunir com ele. Porque aqueles que, no mundo gozaram prazeres e contentamentos, é necessário que os paguem na outra vida com cruéis tormentos' (Vol. V, 803 - 805).
Sobre o futuro da Igreja (novembro de 1816)
'Tudo o que aconteceu não é nada [tribulações durante o pontificado de Pio VII]. Antes bem, não é mais do que um sopro. Ah o que vai ser a 'definitiva'! [nome usado por Deus para descrever o embate futuro e final entre o bem e o mal] (...) Ah, então sim, chorarão'.
'Pobre Igreja! Pobres igrejas! Oh como estão mal cuidadas! Oh como estão mal administradas! E por quem! Ai! Para dizer toda a verdade, eu quero destruí-las todas, convertê-las em ruínas, não deixar pedra sobre pedra. Que da antiga igreja não fique sequer um sinal. (...) Dentro de todas elas há relíquias de meus santos. Mas, como são tratadas?' (...)
'Destruirei!... Estou para destruir Roma. Mas não ainda, por causa de tantas almas minhas que ali estão. Mas ai, mísera Roma! Como acabará! Em que mãos vai cair! Os bons virão comigo e os perversos acabarão seus dias amargamente e depois [sofrerão] eternamente, para sempre' (Vol. VII, 265 - 266).
Sobre o respeito humano (1828)
'O respeito humano leva ao inferno muitos confessores com todos os seus penitentes. Para não dar um remédio amargo ou o mais mínimo desgosto, morrem tantas almas e vão para a casa do diabo. (...) de quem é a culpa? (...) Sabes de quem é? (...) Quando esses estarão diante de meu Tribunal, o que será deles? (...) Por esta razão, chove almas no inferno como a neve. (...) Vedes quantas ruínas há no mundo? Esta é a causa' (Vol. VII, 433 - 437).
Sobre os maus costumes e a confusão das ideias (8 de junho de 1829)
'Agora reinam os maus costumes, a política, o respeito humano, a simulação. Há um escândalo geral por toda parte. Este é o maior e mais forte castigo que caiu sobre todo o mundo: a confusão das ideias. Muitas vezes te disse que antes do fim passaríamos pela Torre de Babel. Mas o fim virá quando Eu achar por bem'. (Vol. VII, 468).
Sobre o Restaurador da Glória da Igreja (1828)
'Viste? Observas? Contemplas? Eis a alma apostólica, eis o homem que luta pela vinha, eis aquele que é igual aos que tanto lutavam pela minha glória. Seus esforços, seus suores, suas obras serão premiadas no Paraíso com tanta glória que mente humana alguma jamais conseguirá imaginar'.
'É tamanho o amor que Eu tenho por essa criatura, que ela só o conhecerá no Paraíso. Esse é um homem verdadeiramente zeloso. Esse não tem mancha alguma. Esse não tem finalidades humanas, não procura interesses e, desde a mais tenra juventude, jamais passou por ele o vício do cortesão'. (Vol. VII, 380).
Sobre os tempos finais (13 de setembro de 1831, mensagem de Nossa Senhora)
'Agora não é tempo de milagres, porque a hora de a Igreja retornar ao seu primeiro estado ainda não chegou. Filhos meus, eis aqui vossa Mãe. Eu vos abençoo, abençoa-vos Meu Pai, mas sede bons, sede bons, sede bons'.
'Sofrei com boa disposição por meu amor, até que venha o Espírito Santo para vos abrasar de amor e dar a definitiva a este mundo iníquo. Tereis chegado ao fim. Fica-vos pouco por padecer. Todos os reinos, cidades, povos, castelos, províncias, se encontrarão em penas, em problemas, em tribulações, em tormentos até a definitiva' (Vol. IX, 152 - 155).
A beata foi marcada, durante toda a sua vida, por incessantes ataques diabólicos, como se pode concluir neste depoimento do Mons. Natali (que morou num quartinho da casa da beata e conviveu com ela, por cerca de 30 anos):
'Ela era de tal maneira oprimida e infestada pelos demônios durante a noite, que sem uma ajuda extraordinária do Senhor um espírito mais robusto teria sucumbido. Lembro-me que, nos primeiros cinco anos em que morei em sua casa, eram de tal maneira frequentes os fantasmas, os rumores, as aparições monstruosas de espíritos malignos que assolavam toda a casa, que me senti obrigado a dormir vestido sobre um sofá, para ir lhe aspergir água benta; e naquelas circunstâncias eu experimentei a grande virtude desse sacramental contra os demônios'.
'Eu confesso minha fraqueza: se o Senhor não me sustentasse especialmente, eu fui muitas vezes tentado a deixar essa casa, embora lembrasse que meu bispo [S. Vincenzo Maria Strambi] me dissera que jamais a deixasse. E quando se aproximava o fim da tarde, eu ficava pensando na noite e parecia-me cair sobre mim um peso insuportável ' (Proc. Ordin.,  379 - 380).
Anna Maria Taigi morreu em 9 de junho de 1837, ao cabo de nove meses de agudos sofrimentos, com a idade de sessenta anos. Foi beatificada em 1920 e seu corpo incorrupto  jaz em ataúde de cristal na Igreja de São Crisógono em Roma, dos padres Trinitários, em cuja ordem a beata era terceira. Fonte: Sendarium
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