Do site do Padre Paulo Ricardo:
3/11/2015 18:50 | Categoria: Sociedade
O vídeo "Meu corpo, minhas regras", encenado por atores da Rede Globo e assistido mais de 1 milhão de vezes na Internet – e já negativado por mais de 170 mil usuários –, tentou ser uma apologia da legalização do aborto. O que a produção conseguiu, no entanto, foi aumentar ainda mais o repúdio do povo brasileiro a essa prática – e à dramaturgia global, ainda que por tabela.
Primeiro, porque a falácia do título já é bem clara. Não dá para falar de "meu corpo, minhas regras", quando se lida com a vida de outro ser humano. Embora se tente retratar o aborto como "uma decisão da mulher", o que está em jogo não é o seu corpo, mas o de outra pessoa. O que uma mãe traz em seu útero não é mera extensão do seu corpo, não é um seu membro físico, muito menos uma propriedade sobre a qual ela possa agir como bem entende. Trata-se, ao contrário, de uma nova vida humana, de um ser absolutamente independente – e não é preciso ser perito em biologia ou medicina para sabê-lo, muito embora sejam muitas as personalidades do mundo científico a atestar a humanidade do não-nascido. Para estas breves linhas, é suficiente citar o famoso médico e geneticista francês Jérôme Lejeune, para quem, "se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia se tornar um, pois nada é acrescentado a ele".
No fundo, a resposta para a mentira do vídeo está contida no próprio vídeo, bem no seu início, quando se comenta o fato de "todo ser humano existir através da gravidez". O protagonista de toda gestação – as mães sabem, os atores da Rede Globo sabem, todo o mundo sabe – é o bebê que está em desenvolvimento, o novo "ser humano" que floresce na barriga da mulher.
Isso não significa desprezar as dificuldades psicológicas que uma mãe enfrenta durante a gravidez, nem os dramas reais com que ela deve lidar, seja no ambiente familiar, seja no seu relacionamento conjugal, por conta do filho que traz em seu seio. Ao contrário, muitas vezes, são justamente as circunstâncias adversas sob as quais corre uma gravidez que fazem os holofotes da vida se voltarem para a mulher. Afinal, as mães constituem as primeiríssimas pessoas a cercarem de proteção e cuidados os seus filhos, ainda quando são as mais frágeis e indefesas das criaturas. Isso cria em torno delas uma aura tão sublime, a ponto de serem comparadas pelas Escrituras com o próprio Deus. "Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas?", pergunta retoricamente o profeta Isaías. "Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49, 15).
Por tudo isso, o aborto não é uma mera quebra de "tabus religiosos", mas uma afronta à própria natureza. Nisso, o mundo animal tem muito a ensinar ao feminismo abortista. Enquanto as senhoritas de peruca azul clamam "Meu corpo, minhas regras", os animais ditos "selvagens" defendem suas crias com unhas e dentes. Enquanto seres humanos clamam por um pretenso "direito ao aborto", as galinhas reúnem os seus pintainhos debaixo das suas asas – tendo merecido inclusive a menção do próprio Jesus Cristo nos Evangelhos (cf. Mt 23, 37).
Não custa, todavia, repetir: a rejeição ao aborto não se restringe a grupos nem a argumentos religiosos. Não é preciso ser cristão para ser contrário ao aborto. Basta ser um pouco humano e saber o que significa ter empatia com a vida e o sofrimento alheios.
Mas, em todo o vídeo, há algo que provoca ainda mais a indignação e a repulsa do público brasileiro. Trata-se da flagrante maldade, estampada nos rostos e nas falas dos atores do vídeo.
Se muitas vezes os defensores do aborto vieram a público com máscaras, tentando disfarçar o seu intento com dramas comovedores, desta vez, não há nada por trás. "O rei está nu", completamente, exposto em toda a sua malícia. O modo como os atores estão caracterizados, a expressão maquiavélica nos seus olhares, a maquiagem que os deixa disformes, os comentários sujos, zombando inclusive da virgindade de Nossa Senhora, não são nada casuais: constituem o figurino perfeito para uma produção desse gênero, pois mostram exatamente de onde vem a "cultura da morte".
Por isso, os atores e atrizes que participaram do vídeo "Meu corpo, minhas regras" estão de parabéns. Nunca alguém conseguiu reproduzir com tanta perfeição personagens tão más, tão cruéis e tão sem coração. Nem os piores vilões da Rede Globo descem tão baixo.
Triste e digno de pena é que essas celebridades pensem da mesma forma na vida real; por isso, elas só merecem a nossa mais profunda lástima.
Esperamos, sinceramente, que os artistas envolvidos nessa peça de extremo mau gosto mudem de ideia e, um dia, descubram o valor precioso e inviolável que tem em si mesma toda vida humana. Inclusive as suas.
3/11/2015 18:50 | Categoria: Sociedade
“Meu corpo, minhas regras”: o vídeo que não deu certo
Encenado
por atores globais como uma apologia à legalização do aborto, o que
“Meu corpo, minhas regras” conseguiu foi só aumentar ainda mais o
repúdio da população brasileira a essa prática.
O vídeo "Meu corpo, minhas regras", encenado por atores da Rede Globo e assistido mais de 1 milhão de vezes na Internet – e já negativado por mais de 170 mil usuários –, tentou ser uma apologia da legalização do aborto. O que a produção conseguiu, no entanto, foi aumentar ainda mais o repúdio do povo brasileiro a essa prática – e à dramaturgia global, ainda que por tabela.
Primeiro, porque a falácia do título já é bem clara. Não dá para falar de "meu corpo, minhas regras", quando se lida com a vida de outro ser humano. Embora se tente retratar o aborto como "uma decisão da mulher", o que está em jogo não é o seu corpo, mas o de outra pessoa. O que uma mãe traz em seu útero não é mera extensão do seu corpo, não é um seu membro físico, muito menos uma propriedade sobre a qual ela possa agir como bem entende. Trata-se, ao contrário, de uma nova vida humana, de um ser absolutamente independente – e não é preciso ser perito em biologia ou medicina para sabê-lo, muito embora sejam muitas as personalidades do mundo científico a atestar a humanidade do não-nascido. Para estas breves linhas, é suficiente citar o famoso médico e geneticista francês Jérôme Lejeune, para quem, "se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia se tornar um, pois nada é acrescentado a ele".
No fundo, a resposta para a mentira do vídeo está contida no próprio vídeo, bem no seu início, quando se comenta o fato de "todo ser humano existir através da gravidez". O protagonista de toda gestação – as mães sabem, os atores da Rede Globo sabem, todo o mundo sabe – é o bebê que está em desenvolvimento, o novo "ser humano" que floresce na barriga da mulher.
Isso não significa desprezar as dificuldades psicológicas que uma mãe enfrenta durante a gravidez, nem os dramas reais com que ela deve lidar, seja no ambiente familiar, seja no seu relacionamento conjugal, por conta do filho que traz em seu seio. Ao contrário, muitas vezes, são justamente as circunstâncias adversas sob as quais corre uma gravidez que fazem os holofotes da vida se voltarem para a mulher. Afinal, as mães constituem as primeiríssimas pessoas a cercarem de proteção e cuidados os seus filhos, ainda quando são as mais frágeis e indefesas das criaturas. Isso cria em torno delas uma aura tão sublime, a ponto de serem comparadas pelas Escrituras com o próprio Deus. "Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas?", pergunta retoricamente o profeta Isaías. "Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49, 15).
Por tudo isso, o aborto não é uma mera quebra de "tabus religiosos", mas uma afronta à própria natureza. Nisso, o mundo animal tem muito a ensinar ao feminismo abortista. Enquanto as senhoritas de peruca azul clamam "Meu corpo, minhas regras", os animais ditos "selvagens" defendem suas crias com unhas e dentes. Enquanto seres humanos clamam por um pretenso "direito ao aborto", as galinhas reúnem os seus pintainhos debaixo das suas asas – tendo merecido inclusive a menção do próprio Jesus Cristo nos Evangelhos (cf. Mt 23, 37).
Não custa, todavia, repetir: a rejeição ao aborto não se restringe a grupos nem a argumentos religiosos. Não é preciso ser cristão para ser contrário ao aborto. Basta ser um pouco humano e saber o que significa ter empatia com a vida e o sofrimento alheios.
Mas, em todo o vídeo, há algo que provoca ainda mais a indignação e a repulsa do público brasileiro. Trata-se da flagrante maldade, estampada nos rostos e nas falas dos atores do vídeo.
Se muitas vezes os defensores do aborto vieram a público com máscaras, tentando disfarçar o seu intento com dramas comovedores, desta vez, não há nada por trás. "O rei está nu", completamente, exposto em toda a sua malícia. O modo como os atores estão caracterizados, a expressão maquiavélica nos seus olhares, a maquiagem que os deixa disformes, os comentários sujos, zombando inclusive da virgindade de Nossa Senhora, não são nada casuais: constituem o figurino perfeito para uma produção desse gênero, pois mostram exatamente de onde vem a "cultura da morte".
Por isso, os atores e atrizes que participaram do vídeo "Meu corpo, minhas regras" estão de parabéns. Nunca alguém conseguiu reproduzir com tanta perfeição personagens tão más, tão cruéis e tão sem coração. Nem os piores vilões da Rede Globo descem tão baixo.
Triste e digno de pena é que essas celebridades pensem da mesma forma na vida real; por isso, elas só merecem a nossa mais profunda lástima.
Esperamos, sinceramente, que os artistas envolvidos nessa peça de extremo mau gosto mudem de ideia e, um dia, descubram o valor precioso e inviolável que tem em si mesma toda vida humana. Inclusive as suas.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
P.S.: Em tempo: é hora de redobrarmos os nossos esforços para a aprovação do PL 5069. Para entender do que se trata este importante projeto de lei e o que fazer para ajudar a nossa nação na luta contra o aborto, clique aqui. O futuro das nossas crianças depende de você!
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