Evento astronômico que durará nove meses e meio e culminará em uma surpreendente coincidência com a visão do Apocalipse 12. Este evento astronômico, em todos os seus detalhes, é único na história da humanidade
12.11.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Apareceu
em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua
debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava
grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz”.
(Apocalipse 12)
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O Apocalipse agora? Outro importante sinal aparece nos céus.
Em 20 de novembro de 2016 terá
início um evento astronômico que durará nove meses e meio e culminará em
uma surpreendente coincidência com a visão do Apocalipse 12. Este
evento astronômico, em todos os seus detalhes, é único na história da
humanidade
Por Patrick Archbold | The Remnant | Adelante la Fe | Tradução Perfeita Devoção.
Nota do autor: Neste artigo pretendo
expor uma série de fatos e observações sem chegar a uma conclusão
definitiva. No entanto, estes fatos e observações são de tal natureza
que se prestam a ser mal interpretados quando observados e
identificados. Quero deixar claro que neste artigo não pretendo
vaticinar nada. Limito-me a fazer alguns comentários sobre alguns
fenômenos que estão por vir, tanto por parte do céu e como dos homens,
que podem ser interessantes para quem estiver ciente deles.
Em 23 de setembro de 2017 a constelação
de Virgem com o sol ascendendo logo atrás (a mulher vestida de sol).
Isto acontecerá durante o centésimo aniversário das aparições da “Mulher
vestida de sol”, Nossa Senhora de Fátima em 1917. O que significa isto?
O grande sinal no céu
Se o Senhor nos desse um sinal, seríamos
capazes de reconhecê-lo? E se Ele como já bem fez em outras ocasiões,
pusesse-nos um grande sinal no céu, um presságio de grandes e terríveis
acontecimentos, será que notaríamos? Estaremos tão ocupados como muitos
que nos precederam, que não nos preocupamos em olhar para o alto? Se o
Senhor nos enviasse esse sinal hoje mesmo, nós o veríamos? E se
chegássemos a vê-lo, importaríamos com ele ou o rejeitaríamos como uma
tola superstição?
E se eu lhes dissesse que se aproxima um
portentoso evento astronômico em termos de precisão, contexto e momento
assemelha-se ao sinal descrito no Apocalipse? Você levantaria o olhar?
“Apareceu em seguida um grande
sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e
na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores,
sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu:
um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas
cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas
do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que
estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe
devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve
reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi
arrebatado para junto de Deus e do seu trono”.
A Estrela de Belém
Antes de começar, é importante deixar
claro o contexto. É parte inegável e incontestável de nossa fé que há 2
mil anos atrás se valeu de um evento astronômico para se comunicar com o
homem: a Estrela de Belém. Muitas pessoas, ao imaginar a Estrela de
Belém, se é que imaginam, pensam em uma enorme maciça que brilhou sobre
Belém, não óbvia para todos que fez que os magos empreendessem uma longa
viagem para conhecer o rei prometido.
Sabemos que esta versão é incorreta
porque quando os Magos chegaram a Jerusalém, apenas 8 quilômetros de
Belém, tiveram que explicar o que viram e por que eles interpretaram
daquela forma. O rei Herodes, sua corte e o resto de Jerusalém, em
grande parte ignoravam sobre a Estrela de Belém. As pessoas daquela
cidade, como nós, estavam ocupadas trabalhando para suas famílias e em
suas vidas diárias. Embora estivesse sobre suas cabeças aquele grande
sinal que anunciava o nascimento do Salvador, o próprio Filho de Deus,
ninguém o notou e nem se importou.
Para entender o contexto do sinal do
Apocalipse 12, é útil examinar mais a fundo a Estrela de Belém. Que foi a
Estrela de Belém e por que vieram os Magos quando ninguém mais a
avistara? Muito simples: porque prestavam atenção.
Há uma hipótese convincente que sustenta
que a Estrela de Belém foi uma série de ocorrências astronômicas
normais que deram lugar a conjunções muito excepcionais que anunciavam
simbolicamente o nascimento de um rei. É importante ressaltar que isso
não tem nada a ver com a astrologia. A astrologia se define em qualquer
enciclopédia como:
“A arte de adivinhação, que tenta prever
acontecimentos terrestres e humanos por observação e interpretação de
estrelas fixas, o sol, a lua e os planetas. Seus partidários acreditam
que a compreensão da influência dos planetas e das estrelas sobre os
assuntos da terra podem prever o destino dos indivíduos, sociedades e
nações e exercer influência sobre eles”.
A Igreja Católica condena sem rodeios a
astrologia, assim como todas as formas de adivinhação (CIC 2116). Mas os
sinais como a Estrela de Belém não são adivinhações do destino baseadas
nas estrelas, mas um símbolo astronômico regular se se tem em conta que
algumas vezes o Senhor do universo se serve de sua criação para
comunicar-se com o homem. A Bíblia está cheia de casos que o confirmam. O
Salmo 19 diz:
“Narram os céus a glória de
Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. O dia ao outro
transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete. Não é uma língua
nem são palavras, cujo sentido não se perceba, porque por toda a terra
se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz (Sl 18-19
1-5).
São Paulo cita este salmo na epístola aos Romanos, quando afirma que os judeus estavam cientes da vinda do Messias.
“A fé provém da pregação e a
pregação se exerce em razão da palavra de Cristo. Pergunto, agora: Acaso
não ouviram? Claro que sim! Por toda a terra correu a sua voz, e até os
confins do mundo foram as suas palavras (Sl 18,5).
São Paulo deixou claro que os judeus
sabiam sobre o Messias porque os céus lhes haviam dito. Paulo,
obviamente, não endossava a astrologia; apenas indicava que Deus pode se
servir dos céus para anunciar seus planos, e de fato o faz. Pode-se
dizer muito mais sobre a diferença entre a astrologia e a compreensão
dos sinais nos céus, mas de momento nos limitaremos a mostrar que buscar
no céu a confirmação e o anúncio dos planos de Deus é legítimo dentro
de um contexto ou aplicação apropriados.
Então, que foi a Estrela de Belém? Como
disse, há uma convincente hipótese que a Estrela de Belém foi uma série
de ocorrências astrológicas com um simbolismo eloquente. Pode-se
encontrar mais informação (em inglês) em BethlehemStar.net, mas tentarei
resumir.
Entre os anos 3 e 2 a. C. ocorreu uma
tríplice conjunção entre Júpiter (o planeta rei, em movimento
retrógrado) e Regulus (a estrela rainha). Provavelmente, os Magos
interpretaram esta tríplice conjunção como um enorme anúncio luminoso no
céu, que cintilava dizendo: REI-REI-REI. Tudo começou com o Ano Novo
judaico e na constelação de Leão (o leão, símbolo da tribo de Judá).
Portanto, representava claramente o rei dos judeus, da tribo de Judá. O
sinal era muito claro para os que estavam familiarizados com o Messias.
Além disso, justamente atrás de Leão ascendia a constelação de Virgem,
com o sol atrás e a lua a seus pés.
Após esta incrível conjunção tripla,
Júpiter começou a avançar pelo céu para o oeste, até alinhar-se em
conjunção com Vênus, planeta associado com a maternidade. A conjunção do
rei e dos planetas com a mãe dos planetas foi tão próxima que formava o
objeto mais brilhante do firmamento. Jamais se vira algo assim.
Toda esta simbologia do rei de Judá e da
Virgem foi suficiente para mobilizar os Magos até Jerusalém, mas
pode-se entender que o cidadão comum de Jerusalém não notara.
Júpiter continuou avançando para o oeste
até que se deteve. Quando o fez (como visto de Jerusalém), deteve-se ao
sul, sobre o povoado de Belém, em 25 de dezembro do ano 2 a.C. Isso é
claramente comprovado através de um moderno programa astronômico que
mostra o céu em qualquer momento da história e de qualquer perspectiva.
Com esta tecnologia, podemos não somente estudar os céus do passado, mas
também os do futuro.
No contexto que acabo de descrever,
voltemos nosso olhar para os céus do futuro, que mais uma vez mostram
sinais muito simbólicos.
Repassemos os primeiros versículos de Apocalipse 12.
“Apareceu em seguida um grande
sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e
na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores,
sentindo as angústias de dar à luz”.
O autor do Apocalipse indica claramente que esta visão é um sinal no céu. O que veremos no céu em um futuro próximo?
Em 20 de novembro de 2016 terá início um
evento astronômico que durará nove meses e meio e culminará em uma
surpreendente coincidência com a visão do Apocalipse 12. Embora eu não
seja astrônomo, minhas pesquisas indicam que este evento astronômico, em
todos os seus detalhes, é único na história da humanidade.
No dia 20 de novembro de 2016, Júpiter
(o planeta rei) entrará no corpo (ventre) da constelação de Virgem (a
Virgem). Júpiter, em movimento retrógrado, passará os 9 meses e meio
seguintes dentro de Virgem. Este período coincide com um período normal
de gestação de um bebê.
Depois destes nove meses e meio, Júpiter
sairá do ventre de Virgem. Junto com a saída de Júpiter (nascimento),
em 23 de setembro de 2017, veremos a constelação de Virgem com o sol
ascendendo por trás (a mulher vestida de sol). Aos pés da Virgem, vemos a
lua. E sobre sua cabeça encontraremos uma coroa de doze estrelas,
formada pelas nove habituais constelação de Leão, somadas aos planetas
Mercúrio, Vênus e Marte.
É uma série verdadeiramente surpreendente de eventos, e tem um grau impressionante de coincidência com a visão de Apocalipse 12.
Qual é o significado de tudo isso, se é
que há algum? A resposta é óbvia: não sabemos. Agora, não estamos longe
de um possível contexto.
Acontece que esses eventos ocorrerão
durante o centenário da aparição da “mulher vestida de sol”, Nossa
Senhora de Fátima em 1917. O auge destas ocorrências astronômicas
ocorrerá tão somente a 3 semanas antes que se cumpram os cem anos do
grande milagre de Fátima, onde o sol “dançou” (outro sinal celeste), que
foi testemunhado por milhares de pessoas.
Quase um século transcorreu desde então,
e durante este tempo, temos visto cumprir-se as advertências de Nossa
Senhora com grande precisão. As pessoas não pararam de ofender a Deus,
temos visto guerras terríveis, nações devastadas, os erros da Rússia
espalhados pelo mundo inteiro e, de fato, mesmo dentro da Igreja. E
ainda esperamos que se cumpram suas promessas, o triunfo de seu
Imaculado Coração e um período de paz para o mundo inteiro.
O que não é tão bem conhecido é que na
história de Fátima há indicações sobre a importância que pode ter um
período de cem anos. Em agosto de 1931, Irmã Lúcia hospedou-se com uma
amiga em Rianjo (La Coruña, Espanha). Nosso Senhor lhe apareceu ali para
queixar-se porque os pedidos de sua Mãe não tinham sido atendidos, e
disse: “Participa meus ministros que, dado seguirem o exemplo do Rei de
França, retardando a execução de meu pedido, também eles hão de segui-lo
em desgraça. Nunca é tarde demais para recorrer a Jesus e a Maria”.
E, em seguida, em outro texto, Irmã
Lúcia citou Nosso Senhor dizendo: “Não quiseram atender meu pedido… Como
o rei da França, eles se arrependerão, e o farão, mas será tarde. A
Rússia terá espalhado os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e
perseguições à Igreja”.
As menções ao rei da França são
interessantes em relação ao que estamos expondo, já que se referem
explicitamente as petições que o Sagrado Coração fez ao rei da França em
17 de junho de 1689 por meio de Santa Margarida Maria Alacoque. Luís
XIV e seus sucessores não responderam ao pedido de Nosso Senhor em
consagrar a França ao Sagrado Coração de Jesus. Como resultado, em 17 de
junho de 1789, exatamente cem anos depois do dia do pedido, a
Assembleia Nacional da Revolução Francesa assumiu o governo da França e
despojou o monarca de seu poder. Mais tarde, o rei perdeu sua cabeça na
revolução.
Não é possível saber em que medida tem o
valor de referência a este período de cem anos, ou se o cronômetro
começou a correr e quando, mas é interessante e relevante no contexto do
que dizemos.
E, claro, muitos já conhecem a visão do
Papa Leão XIII na qual disse ter ouvido que fora concedido a Satanás cem
anos para tentar destruir a Igreja. Imediatamente depois desta visão,
Leão XIII compôs a oração a São Miguel Arcanjo na qual roga-se para que
nos defenda na batalha e seja nossa defesa contra a perversidade e as
maldades do demônio. Depois adicionou as orações leoninas ao final da
missa, mas foram suprimidas pelo Concílio Vaticano II.
Enquanto vivemos em tempos de
turbulência dentro da Igreja, em que se descartam e subestimam os
fundamentos da fé e as próprias palavras e mandamentos de Nosso Senhor, é
impossível não recordar a visão do papa Leão XIII.
Em conclusão, volto a insistir que não
sou dono da verdade quanto ao significado do evento astronômico
descrito, se é que há algum. Além disso, eu não tenho a pretensão de
saber o futuro nem acontecimentos futuros relacionados com o cumprimento
das promessas de Fátima. Escrevi isso porque me encontro em uma
situação parecida com a dos Magos de 2 mil anos atrás. Levanto os olhos
para o céu e digo: “Senhor, tens toda a minha atenção”.
Fonte: Adelante la Fe via Perfeita Devoção - enviado por Maria Castanho.
Imagens www.rainhamaria.com.br
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