Do site Maria Mãe da Igreja:
OS 2 PILARES QUE SUSTENTAM A IGREJA:
OS 2 PILARES QUE SUSTENTAM A IGREJA:
MARIA
E A EUCARISTIA.
(Um
sonho de Dom Bosco para estes tempos finais.)
QUEM
FOI
DOM
BOSCO?
João
Bosco, filho de Francisco Bosco e de Margarida Occhiena, nasceu no dia
16 de agosto de 1815, em Becchi, minúsculo grupo de casas da pequena
localidade de Murialdo, pertencente a Vila de Castelnuovo d’Asti
(atualmente chamado Castelnuovo Dom Bosco), na região de Alto
Monferrato, na Itália Setentrional. Desde criança manifestou o desejo
de tornar-se padre. Em 25 de outubro de 1835, João recebe o hábito
talal no Seminário de Chieri, e em 5 de junho de
1841, a
ordenação
sacerdotal. Veio a falecer em 31 de janeiro de 1888, aos 72 anos. A
pedido do Papa Pio IX, São João Bosco registrou sua vida, suas obras,
e as revelações recebidas, em seis cadernos, com o título de Memórias
do Oratório de
1835
a
1885.
.
REVELAÇÕES
SOBRENATURAIS.
Desde
os nove anos, o santo teve contatos maravilhosos com o mundo
sobrenatural. Ele via o que é oculto para o resto dos homens, o mistério
dos corações, os segredos das consciências, os pensamentos mais íntimos,
e até o futuro das crianças e o fim de suas vidas. Além disso, páginas
inteiras de história, o caminho dos acontecimentos futuros, tudo isso
ele lia com uma lucidez maravilhosa, com uma clarividência rara.
.
UMA
VISÃO PROFÉTICA: Sonho das duas
colunas e do navio.
Dom
Bosco teve o sonho descrito abaixo em 1862, portanto antes da realização
do Concílio Vaticano I, em 1870. Damos aqui a versão do sonho tal qual
se acha na famosa obra de Lemoyne: Memórias Autobiográficas de Dom
Bosco, vol VII, pp.169 a 171.
.
“Dom
Bosco, no dia 26 de maio, havia prometido aos jovens que lhes contaria
alguma coisa bonita no último ou no penúltimo dia do mês. No dia 30
de maio, pois, contou, à noite, uma parábola ou semelhança, como ele
quis chamá-la.
.
'Quero
contar-lhes um sonho. É verdade que quem sonha não raciocina, todavia,
eu, que lhes contaria até mesmo os meus pecados, se não tivesse medo
de fazer que vocês todos fugissem e fazer cair a casa, lhes conto isso
para utilidade espiritual de vocês. O sonho, eu o tive há alguns dias.
.
Imaginem
vocês estarem comigo numa praia do mar, ou antes, sobre um escolho
isolado, e de não ver outro espaço de terra a não ser aquele que lhes
está sob os pés. Em toda aquela vasta superfície das águas se via
uma multidão inumerável de navios em ordem de batalha, cujas proas
eram terminadas por um agudo esporão de ferro em forma de lança, que,
onde era dirigido, feria e traspassava qualquer coisa. Estes navios
estavam armados com canhões, carregados com fuzis e armas de todo gênero,
com matérias incendiárias, e também com livros, e avançavam contra
um navio muito maior e mais alto que todos eles. Por meio do esporão,
tentam chocar-se com ele, incendiá-lo, ou ao menos causar-lhe todo o
dano possível.
.
Aquela
nave majestosa, ricamente adornada, era escoltada por muitas navezinhas
que recebiam dela os sinais de comando e executavam manobras para se
defender das frotas adversárias.
.
O
vento lhes era desfavorável e o mar agitado parecia favorecer os
inimigos. No meio da imensa extensão do mar elevavam-se acima das ondas
duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes uma da outra. Sobre
uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés pendia um
longo cartaz com esta inscrição: Auxilium
Christianorum (Auxílio dos Cristãos).
Sobre a outra, que era
muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia de grandeza
proporcional à coluna, e debaixo um outro cartaz com as palavras:
Salus Credentium (Salvação
dos que crêem).
.
O
Pontífice Romano, comandante supremo da grande nau, vendo o furor dos
inimigos e a má situação em que se achavam as suas fiéis navezinha,
decide reunir junto de si os pilotos dos navios auxiliares, para
acordarem sobre o que se deveria fazer. Todos os pilotos sobem e se reúnem
em torno do Papa. Mantêm uma reunião, mas, enfurecendo-se cada vez
mais o vento e a tempestade, eles são mandados de volta para dirigir
seus próprios navios.
.
Ocorrendo
um pouco de calmaria, o Papa reúne pela segunda vez em torno de si
todos os pilotos, enquanto a nau capitania segue o seu curso. Mas a
borrasca volta espantosa. O Papa permanece no timão, e todos os seus
esforços são dirigidos a levar a nau para o meio daquelas duas
colunas, de cujo cimo pendem, em toda a volta delas, muitas âncoras e
grossos ganchos presos a correntes.
.
Os
navios inimigos manobram para assaltá-la, e empregam todos os meios
possíveis para detê-la e fazê-la afundar, algumas com livros e
escritos; outras procurando lançar a bordo as matérias incendiárias
de que estão cheias; outras com os canhões, com os fuzis, e com os
esporões.
.
O
combate se torna cada vez mais encarniçado. As
proas inimigas se chocam violentamente com o navio do Pontífice, mas
seus esforços e seu ímpeto se revelam inúteis. Em vão repetem o
ataque e esgotam seu poder e munições. A grande nau prossegue segura e
ilesa seu caminho. Ocorre por vezes que os golpes formidáveis
descarregados em seus flancos abrem largas
e profundas brechas, mas em seguida sopra um vento e as brechas se
fecham e os furos se obstruem.
.
E
explodem os canhões dos assaltantes, despedaçam-se os fuzis, e
todas as outras armas e os
esporões; são destruídos muitos navios que se afundam no mar. Então,
os inimigos, furibundos, começam a combater com armas brancas; e com as
mãos, com os punhos, com blasfêmias e com maldições.
.
Eis
que o Papa, ferido gravemente, cai. Os que estão junto a ele correm a
ajudá-lo e o levantam, mas o Papa é ferido pela segunda vez, cai de
novo e morre.
.
Um
grito de alegria e de vitória ressoa entre os inimigos; sobre os seus
navios se dá um louco frenesí. Mas tão logo morto o Pontífice, um
outro Papa o substitui em seu posto. Os pilotos reunidos o elegeram tão
subitamente que a notícia da morte do Papa chegou com a notíciada eleição
do sucessor. Os adversários começam a perder o ânimo.
.
O
novo Papa dispersa e supera todos os obstáculos e guia o navio até as
duas colunas. Chegando junto a elas, o ata com uma corrente que pendia
da proa a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia; e com uma
outra corrente que pendia da popa o ata a uma outra âncora, que pendia
da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada.
.
Então,
aconteceu uma grande reviravolta. Todos os navios, que até aquele
momento tinham combatido a nau do Papa, fogem, se dispersam, se chocam
entre si e se despedaçam. Uns naufragam e arrastam a outros. Muitas
navezinhas que tinham combatido valorosamente com o Papa se aproximam
das duas colunas atando-se a elas com correntes. Muitas outras naus que
por temor tinham se afastado e se encontravam a grande distância ficam
prudentemente observando, até que, desaparecidos nos abismos do mar os
restos de todos os navios destroçados, com grande vigor vogam em direção
daquelas duas colunas, onde, chegando, se prendem aos ganchos pendentes
das mesmas colunas, e aí ficam tranqüilas e seguras, junto com a nau
principal, sobre a qual está o Papa. No mar se produz uma grande calma.
.
Dom
Bosco, neste ponto, interrogou Dom Rua: 'Que pensa você deste relato?'
Dom Rua respondeu: 'Parece-me que a nau do Papa seja a Igreja, da
qual ele é o chefe: os navios, os homens, o mar são este mundo.
Aqueles que defendem o grande navio são os bons afeiçoados à Santa Sé,
os outros são os seus inimigos que com toda sorte de armas tentam
aniquilá-la. As duas colunas de salvação, me parece que sejam a devoção
a Maria Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
.
Dom
Rua não disse nada sobre o Papa caído e morto, e Dom Bosco calou-se
também sobre isso. Somente
acrescentou: 'Disseste bem. É preciso somente
corrigir uma expressão: as
naus dos inimigos são as perseguições [à
Igreja]. Preparam-se gravíssimos sofrimentos para a Igreja. O que até
agora aconteceu é quase nada comparado com aquilo que deve acontecer.
Os seus inimigos são figurados pelos navios, que tentam afundar, se
pudessem, a nau capitania. Só restam dois meios para salvar-se entre
tanta confusão: a devoção a
Maria Santíssima e a freqüência à Comunhão. Todos devemos nos
empenhar em os empregarmos e fazer com que sejam empregados em
toda parte, e por todos. Boa noite!
.
*
* *
Essa
visão de Dom Bosco, narrada e resumida em poucas palavras, é própria
para os nossos tempos. Do muito que se poderia dizer, o que nos cabe
salientar aqui é que Deus está mostrando aos homens, através do sonho
de Dom Bosco, que existem dois pilares, os quais nós não poderemos
nunca deixar que se percam, que sejam suprimidos, que sejam eliminados,
que são a EUCARISTIA e a poderosa proteção da VIRGEM MARIA.
.
A
EUCARISTIA é a alma da igreja de Deus, o corpo precisa da alma para
viver. Somos o corpo místico da igreja, portanto precisamos de
Jesus-Alimento, Jesus-Eucaristia. Sem alimento, não vivemos mas
morremos. Sem alimento espiritual, a alma perece; o corpo parece vivo
mas a alma já está morta.
.
A
VIRGEM MARIA é a presença maior dada por Deus pai e por Jesus para
livrar-nos do demônio. Ela cuida da Igreja de Jesus desde os primeiros
tempos de sua formação. As incansáveis súplicas, advertências, lágrimas
de sangue vertidas dos olhos de estátuas, as manifestações
sobrenaturais ocorridas em aparições, bem como as mensagens deixadas
por ela durante aparições, muitas das quais ainda hoje continuam, vêm
atestar o cuidado de uma mãe zelosa e preocupada com seus descaminhados
e descuidados filhos.
.
*
* *
Certo
dia, o Santo Cardeal Schuster disse a um salesiano: "Vi
reproduzida a visão das duas colunas, que apareceram a Dom Bosco. Diga
a seus superiores que a façam reproduzir em imagens e postais e as
difundam por todo o mundo católico, porque essa visão de Dom Bosco é
de grande atualidade: a Igreja e o povo cristão só se salvarão com
estas duas devoções: A Eucaristia e Maria, Auxílio dos Cristãos".
.
O
QUADRO “MARIA, MÃE DA IGREJA”
O
quadro ao lado foi idealizado por Dom Bosco e pintado por Tomás
Lorenzone (1824/1902). A
obra mede 4m de largura por sete de altura, e levou três anos
para ser concluída.
.
Segundo
a descrição feita por Dom Bosco, o quadro é uma eficaz
representação do título "Maria, Mãe da Igreja". Maria, enquanto Mãe do
Filho de Deus, é a Rainha do céu e da terra: toda a Igreja,
representada pelos apóstolos e pelos Santos, a aclama como Mãe
e Auxiliadora poderosa.
|
.
Descrição
do quadro:
.
Nossa
Senhora é representada no alto, entre as nuvens, com o cetro na mão
direita, símbolo do seu poder; com o braço esquerdo, segura o Menino
Jesus, que tem os braços abertos para acolher e abençoar os que dele
se aproximam, e oferecer as
suas graças e a sua misericórdia a quem recorrer à sua augusta Mãe.
A pomba, representação do Espírito
Santo, estende suas asas sobre a cabeça da Virgem, que tem uma coroa de
doze estrelas (que representam as doze tribos de Israel, pelas quais é
venerada como Rainha dos céus e da terra). Também os anjos a sua volta
lhe prestam homenagem como sua Rainha. Mais em cima está o olho de Deus
Pai, que ilumina tudo de vivíssima luz.
.
Os
Apóstolos Pedro (com as chaves) e Paulo (com a espada) ocupam no quadro
o lugar principal, depois da Virgem Mãe. Os dois estendem os braços
para Nossa Senhora, como para impetrar sua proteção. Atrás deles, estão
os quatro Evangelistas, com os respectivos símbolos. À direita, São
Lucas, sentado sobre o touro, leva-nos a pensar no lugar do sacrifício,
próprio do Antigo Testamento. Com efeito, o Evangelho de São Lucas
começa com o sacrifício do sacerdote Zacarias. Acima de Lucas, está São
Mateus, coberto com um manto branco, tendo nos braços o menino em forma
de anjo, porque ele começa o seu Evangelho, enumerando os antepassados
humanos de Jesus. À esquerda, São Marcos, sentado sobre o leão, para
lembrar o grito que o Evangelista brada, no começo do seu Evangelho,
quando diz: "Voz que clama no deserto: preparai o caminho do
Senhor!" Mais acima, é representado São João Evangelista. Das
nuvens que estão na frente dele, aparece uma águia, para significar
que ele, escrevendo o Evangelho, levantou o vôo como águia,e viu ao
longe o que estava previsto para acontecer à humanidade. Os Apóstolos,
em diversas atitudes, aos pés de Nossa Senhora, carregam os
instrumentos de seu martírio. No
fundo da pintura está a cidade de Turim, com o santuário de Valdocco
em primeiro plano e a colina de Superga ao fundo, com
o templo dedicado à Virgem Mãe de Deus, Maria Santíssima.
.
Abaixo,
a imagem do interior da Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim (Itália),
onde foi colocado o quadro de Maria,
Mãe da Igreja. Este Santuário foi erigido por São João Bosco
como monumento de reconhecimento à Virgem Maria, com o título
AUXILIADORA. Foi neste local que São João Bosco iniciou sua obra com
os jovens.
.
Do site Maria Mãe da Igreja
Nenhum comentário:
Postar um comentário