| 30 Junho 2015
Artigos - Globalismo
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John Schindler, antigo analista da NSA, especialista em geopolítica, conferencista da Escola Naval dos EUA e conhecido pelos seus contatos de alto nível na hierarquia americana, confidenciou ter ouvido de uma alta patente não-americana da OTAN que “haverá provavelmente uma guerra neste verão (inverno no nosso hemisfério sul). Se tivermos sorte, ela não será nuclear”, escreveu o site Slate.
A opinião referida por Schindler coincidiu com a escalada de tensões entre os aliados ocidentais de um lado, e russos e chineses de outro, tendo como centro o problema ucraniano.
A Noruega suspeita de submarinos russos que circulam há meses nas profundezas do Báltico, ao largo de Oslo.
Diante da insistência da Grã-Bretanha, a OTAN resolveu a reagir, informou The Telegraph. Dezoito navios participaram de um exercício de grande envergadura no Báltico, enquanto tropas britânicas foram participar de exercícios conjuntos com o exército da Estônia, país fronteiriço com a Rússia.
Foi o exercício militar mais importante na região desde o fim da URSS.
No Círculo Ártico, nove países, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha, lançaram a operação “Desafio Ártico”, mobilizando 4.000 homens e 90 aviões durante doze dias.
A Rússia revidou e mobilizou 250 aeronaves e 12.000 homens, em exercícios sob o céu siberiano e dos Urais.
Putin anunciou a incorporação de mais 40 mísseis nucleares intercontinentais. E em conferência de imprensa na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, disse que se alguém ameaçar a segurança nacional da Rússia, “Moscou não terá outro remédio senão apontar suas forças contra os territórios de onde provém a ameaça”, aludindo explicitamente à OTAN, segundo divulgou a agência Reuters.
Do Extremo Oriente chegam ruídos bélicos, tanto mais preocupantes quanto a Rússia e a China estão renovando sua união, segundo observou o Los Angeles Times.
Sentindo-se apoiado pela Rússia, o comunismo chinês desafia os EUA e seus aliados naturais no Mar da China.
A construção de ilhas artificiais no sul desse mar, em águas intensamente disputadas, levaram os EUA a tentar dissuadir essa provocação.
Mas a China reagiu com insolência. O Global Times, um tabloide ligado ao Partido Comunista Chinês, chegou a escrever em suas colunas que “se os EUA não renunciarem a querer parar esses trabalhos, a guerra será inevitável”.
O tabloide, porta-voz do pensamento estratégico chinês, sublinhou que nesse caso “a intensidade do conflito será maior do que aquilo que as pessoas chamam correntemente de ‘fricções’”.
http://flagelorusso.blogspot.com.br/
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