Ex-maçom denuncia: As leis contrárias à família, vem das lojas maçônicas
01.01.2016 - Serge Abad-Gallardo
é um francês de origem espanhola que sabe como funciona a Maçonaria.
Por mais de vinte anos, ele foi membro de uma das lojas, deixando-a,
após se converter ao catolicismo. Em seu livro Por qué dejé de ser masón
(Por que deixei de ser Maçom) explica este processo e como esta
sociedade funciona. O preço foi caro para ele, depois de sua publicação
foi demitido de seu emprego.
Actuall falou com Serge para
conhecer a influência da Maçonaria nas leis sociais que estão a ser
impostas a todo o mundo, qual é o verdadeiro poder que detém e quem é
seu principal inimigo.
Qual é a relação da Maçonaria
com as leis da engenharia social, como o aborto, a eutanásia, o divórcio
e o casamento homossexual?
As Leis que foram promulgadas pela
Assembleia Nacional foram pensadas e formalizadas nas lojas.
Particularmente na Grande Loja da França, Grande Oriente e Direitos
Humanos na França. Deste posso testemunhar que todos os anos todas as
lojas de Direitos Humanos, da qual eu fui maçom durante 23 anos,
trabalham em um tema social comum e fazem um documento de síntese que as
lojas enviam a seus líderes nacionais. E estes, após uma revisão final,
é transmitido ao Presidente da República.
“E tem tanta influência?”
Há um grande grupo de maçons presentes
no Parlamento. É chamado de “Fraternidade Parlamentar” e consiste de 400
maçons de toda a obediência maçônica, sendo todos eles altos
funcionários e deputados. Eles são quase 20% do Parlamento. E tudo isso
sem considerar os maçons deputados que não pertencem a este grupo. Eles
votam essas leis sociais (aborto, casamento gay, etc.) principalmente
como maçons, independentemente do seu partido político. Todas essas leis
sociais que são contrários à lei natural já foram desenvolvidas e
escritas nas lojas antes de serem votadas.
Mas isso é uma fraude sobre os cidadãos ...
Deve ser dito que todo este poder
maçônico é antidemocrático. Maçons da França representam 0,3% da
população francesa, mas os maçons da Fraternidade Parlamentar são 20%
dos deputados.
Porque a Maçonaria apoia este conjunto de leis contra a família?
A Maçonaria é anti-católica e
anti-clerical. A Maçonaria é uma religião verdadeira para eles como
conto no meu livro. Suas bases são totalmente diferentes e opostas à
moral católica, que, por exemplo, tem a família como a base da
sociedade. Promovendo leis contra a família intentam destruir a Igreja
Católica. Esta é a razão por que eu digo que, não é possível ser
católico e maçom.
"Qual interesse está por trás dessas manobras políticas para mudar a sociedade?”
Há vários interesses. Primeiro a
maçonaria quer impor sua maneira de ver e de ser. Eles falam sobre a
tolerância, mas são tolerantes apenas com idéias que não sejam
contrárias à ideologia maçônica. Por exemplo, eu posso atestar que sendo
maçom, não se pode dizer em uma loja que o aborto é um crime. Em
segundo lugar, a Maçonaria acredita que tem as chaves para a felicidade
da humanidade e que só eles podem “dar a luz” aos “pobres homens”.
Finalmente, há provavelmente razões econômicas. O homem que não tem
família torna-se um ser que o poder econômico global pode usá-lo em
todos os sentidos e em todos os lugares. Então, Jacques Attali (membro
do grupo Bilderberg, e Maçom), conselheiro de vários presidentes
franceses, explica em seu livro L'Homme Nomade o fato de não ter uma
família é a chave para o desenvolvimento cultural e econômico, e,
portanto, para felicidade .
Como se juntou aos maçons?
Quando eu tinha 33 anos. E eu fui até
56. Naquela época, comecei uma carreira como funcionário e arquiteto
diretor de Urbanismo de um município de 50.000 habitantes. Um agente
imobiliário que era meu amigo e que era um oficial na Maçonaria, me
propôs entrar. Eu entrei porque eu estava à procura de respostas a
perguntas sobre a vida, a razão para estar vivo e o sentido da vida.
E como é seu funcionamento?
A Maçonaria diz trabalhar
democraticamente. Mas é uma mentira. Maçons que estão nos Altos Graus
controlam tudo e as eleições internas são programadas e organizadas por
eles. Então, quando tudo estiver pronto, você vota para escolher o
venerável mestre e os oficiais. A Maçonaria não é um grupo democrático,
mas, iniciático. Você tem que saber que quando se entra na Maçonaria,
sempre os maçons oficiais, ou os de Altos Graus estarão assistindo. E,
em seguida, verão se você pode atingir os graus mais elevados.
Então por que você deixou de ser um Maçom?
Porque eu vim para a fé e para Igreja
Católica. O Senhor deu-me a graça para que eu pudesse entender sua
presença e amor absoluto. Em 2002 eu encontrei um padre franciscano. Eu
falei com ele várias vezes e senti a presença de Jesus ao meu lado.
Embora eu acreditasse em Deus, neste momento, eu não voltaria para a
Igreja. Então, eu encontrei um outro sacerdote em Antibes. Eu lhe disse
que sentia a necessidade de orar e receber a comunhão, mas tinha
esquecido todas as minhas orações. Ele sorriu para mim e me disse que
Deus amava as orações feitas com nossas palavras e nossos corações.
Então eu fiz. Muito mais tarde, em 2011, eu ouvi no rádio do meu carro a
oração do Rosário, que nem sabia, e foi como uma “espada de Amor” que
perfurou meu coração. Eu decidi ir alguns dias a Lourdes. Um ano depois,
em 2012, voltei para Lourdes. E eu fui para rezar o Rosário na Gruta da
Virgem Maria. Quando eu terminei de rezar, de repente caí no chão e
senti que minhas pernas estavam paralisadas e eu sempre fui muito
atlético. As pessoas me levantaram depois de um tempo e então percebi o
amor e o poder de Deus. Algum tempo depois, fui passar uma semana de
retiro para em uma abadia. E então minha fé estava totalmente
desenvolvida. Eu ia à missa todos os dias. Comecei a orar todas as
manhãs e todas as noites. Então eu percebi que a Maçonaria era
incompatível com a fé. Eu descobri por mim mesmo.
Por que as Lojas Maçônicas odeiam o catolicismo?
Porque, claro, a ideologia da Maçonaria é
totalmente antagônica e contrária à Palavra de Deus. Isso não quer
dizer que os católicos não podem falar com os maçons. Nós, católicos,
precisamos falar com todos os homens. E, claro, com os maçons. Mas temos
de dizer o que é verdadeiramente a Igreja e a Palavra de Deus, porque,
durante séculos a Maçonaria não para de denegrir a Igreja. E a Maçonaria
engana as pessoas para fazê-las participar de suas lojas. O sonho da
Maçonaria é roubar as pessoas da igreja católica para recebê-las nas
lojas.
Qual é o verdadeiro poder da maçonaria na política e na economia mundial?
Temos que notar que em todo o mundo
estão aprovando leis semelhantes: aborto, divórcio, casamento entre
homossexuais, a eutanásia... Essas leis são origem maçônica. E quem eles
escolhem para professores, funcionários públicos e políticos, ou seja,
pessoas que podem influenciar a sociedade e isso atinge todo o mundo.
Por isso, somos cercados todos os dias, sem perceber, de ideologia
maçônica.
OBS: Quem sabe alguma editora católica não publica esse livro no Brasil.
Original: Actuall - Un ex masón maestro grado 14º: «Las leyes contra la familia son promovidas por las logias»
Fonte: Blog Roma de Sempre
============================Nota de www.rainhamaria.com.br
Carta do Monsenhor Ascânio Brandão:
A maçonaria e as conseqüências da participação dos católicos.
(A carta abaixo é de autoria de
um sacerdote zeloso da década de 50 chamado Ascânio Brandão, que foi
pároco de São Dimas, na cidade de São José dos Campos. Fala sobre a
posição da Igreja acerca da maçonaria e as conseqüências que a
participação de um católico nessa ordem secreta acarreta para a vida
cristã desse indivíduo).
A Maçonaria.
Vim a saber com grande amargura que em
nossa Paróquia de São Dimas se vai fundar uma Loja Maçônica, cuja sede,
já preparada na Vila Ema, receberá dentro em breve os novos adeptos. É meu dever de Pastor das almas prevenir o rebanho que me foi confiado.
Ninguém se iluda. A Maçonaria é uma seita secreta condenada reiteradas vezes pela Igreja Católica, e não é possível a nenhum católico ser a um tempo maçom e filho da Santa Igreja. Há uma incompatibilidade radical entre a Maçonaria e a Igreja Católica.
Por mais que os maçons procurem
iludir os fiéis dizendo se tratar apenas de uma sociedade beneficente e
de fins altruísticos, não é possível conciliação alguma entre as duas
ideologias. Não se pode ser católico e maçom. Ficam pois assim
prevenidos todos quantos estejam para se filiar à Maçonaria que incorrem
na pena de excomunhão.
E como excomungados não podem participar da vida da Igreja,
estão excluídos do grêmio da Santa Igreja desde o momento em que
prestem o juramento maçônico. Esta excomunhão foi lançada pelos Papas
Clemente XII, Bento XIV, Pio VII, Gregório XVI, Pio IX, Leão XIII, Pio X
e Pio XI. O Código do direito Canônico nos cânones 342, 693, 1065,
1241, 1453, 2353, 2339, inculca penas contra a Maçonaria e os que a ela
se filiam.
Que mais é preciso para um católico? A
Igreja venerável que luta há vinte séculos pela integridade da fé há de
ter razões muito graves para fulminar tais e tão graves penas. Querem
alguns católicos dar lições à Velha Igreja de Cristo? Quem deseje
obstinadamente se filiar a Maçonaria que o faça. Não podemos lhe tirar a
liberdade.
Todavia fiquem sabendo todos, e para evitar futuros dissabores e mal entendidos, quem
se faz maçom não procure a Igreja para os Sacramentos, nem para
qualquer ato da sua vida espiritual e litúrgica. O excomungado, como diz
a palavra, está excluído da Igreja Católica. Não pode existir católico
maçom nem maçom católico. Nada de confusões!
Se, por desgraça, algum dos meus
paroquianos se fizer maçom, julgue-se excluído do seio da Igreja. É um
excomungado na legítima expressão do termo. E como tal não pode
receber os Sacramentos, a não ser que renuncie a Maçonaria e abjure o
erro. Não pode ter funerais na Igreja após a morte, nem Missa de sétimo
ou trigésimo dia, etc.
Não se celebram Missas por
excomungados. Previno pois às famílias dos mortos na Maçonaria sem se
terem reconciliado com a Igreja e abjurado a seita, que não insistam,
nem sejam imprudentes querendo exigir sufrágios por defuntos maçons.
O maçon não se apresente como padrinho de batismo ou de crisma, nem tome parte alguma em festas de Igreja ou em qualquer atividade religiosa.
Fiquem todos pois assim prevenidos para
que não venham criar casos nem celeumas na Igreja, em lamentáveis
questões que já tem trazido sérios conflitos entre sacerdotes e maçons.
Peço aos maçons de minha paróquia um pouco mais de coerência e
sinceridade nas suas atitudes. Considerem-se excomungados, desligados da
Igreja Católica na qual foram batizados e viveram, e à qual renunciaram
pela Maçonaria, seita condenada muitas vezes pela Santa Igreja. E
repito: Não se pode ser católico e maçom, nem maçom católico.
Nada de confusões! Não desejo abrir luta
contra a Maçonaria, nem polêmicas estéreis. Quero, e isto é meu dever,
avisar o rebanho que me foi confiado que a Maçonaria é uma sociedade secreta, dezenas de vezes condenada pela Igreja, e que são excomungados os maçons. E
peço aos maçons de minha paróquia esta sinceridade, esta coerência de
atitudes: não se imiscuam em coisa alguma da vida da Igreja, e como excomungados, não se digam católicos. “Tirem a máscara” como dizia Leão XIII.
E fiquem avisados os fiéis para
que não ousem convidar para padrinhos de batismo ou de crisma ou
testemunhas de casamento, ou festeiros, enfim para qualquer manifestação
externa da vida da Igreja, a um maçom. Evitemos incidentes
desagradáveis. Sejam prudentes os senhores maçons, e como excomungados
retirem-se da Igreja.
Este aviso será afixado na porta da Matriz de São Dimas e de todas as Igrejas da Paróquia.
São José dos Campos, Dezembro de 1953.
Mons. Ascânio Brandão
Pároco de São Dimas
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