Do Rainha Maria
09.12.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Mas a pergunta que fica é:
Como de uma hora para outra, um mosquito pode transmitir tantas doenças e o surto de microcefalia, que começa a se espalhar pelo Brasil?
Você está surpreso? Eu não.
Vamos voltar 3 anos no tempo, no seguinte artigo publicado no site em 13.11.2012
Se possível, leia atentamente.
Mosquitos Geneticamente Modificados liberados aos milhões, inclusive no Brasil.
Como de uma hora para outra, um mosquito pode transmitir tantas doenças e o surto de microcefalia, que começa a se espalhar pelo Brasil? Vamos voltar alguns anos no tempo e você terá a resposta
09.12.2015 - Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
A
maioria da sociedade está surpresa com mosquitos transmitindo tantas
doenças, principalmente neste momento, com a infecção das gestantes pela
zika vírus, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Que
causa microcefalia, uma doença rara que provoca uma má-formação do
cérebro do bebê durante a gestação, causando problemas graves no
desenvolvimento da criança. Com tal surto se espalhando pelo Brasil, os
médicos aconselharam as mulheres que querem engravidar, avaliarem os
riscos junto com a família.
Como de uma hora para outra, um mosquito pode transmitir tantas doenças e o surto de microcefalia, que começa a se espalhar pelo Brasil?
Você está surpreso? Eu não.
Vamos voltar 3 anos no tempo, no seguinte artigo publicado no site em 13.11.2012
Se possível, leia atentamente.
Mosquitos Geneticamente Modificados liberados aos milhões, inclusive no Brasil.
No caso de você ainda não saber,
mosquitos geneticamente modificados foram soltos inúmeras vezes no
planeta Terra. Até agora, milhões de mosquitos foram liberados em vários
locais: Ilhas Cayman, Malásia e até mesmo aqui no Brasil (veja a parte
final deste artigo). Agora, a criadora de mosquito transgênico Oxitec
pode liberar milhões de mosquitos geneticamente modificados nas áreas de
culturas, incluindo azeitonas, frutas cítricas, couve, tomate e
algodão.
Uma empresa sediada no Reino Unido, a
Oxitec, é a criadora de todos os insetos geneticamente modificados. A
meta da empresa é criar um mercado global, onde os insetos transgênicos
serão dispersados no mundo todo, a fim de substituir as populações de
insetos naturais. Com a substituição de insetos naturais, a empresa
espera acabar com as doenças transmitidas por insetos, bem como os
insetos que se alimentam de culturas agrícolas. Por mais assustador que
isso possa parecer, milhares de espécies de insetos podem ser
geneticamente alteradas no futuro próximo.
Curiosamente, Oxitec é apoiada e tem
estreitas relações com a multinacional de pesticidas e de sementes
transgênicas, a Syngenta. A Syngenta, além de abastecer o mundo com
pesticidas destrutivos, também foi acusada de emcobrir a morte de
muitos animais que consomem o milho transgênico da empresa. Sendo principalmente interessada no mercado de transgêncos e pestes, a Syngenta, bem como a Oxitec, estão planejando comercializar insetos transgênicos em todo o mundo.
muitos animais que consomem o milho transgênico da empresa. Sendo principalmente interessada no mercado de transgêncos e pestes, a Syngenta, bem como a Oxitec, estão planejando comercializar insetos transgênicos em todo o mundo.
O que é especialmente assustador sobre a
liberação e futura modificação de milhares de espécies de insetos é que
tudo isso será feito com muito pouca avaliação de riscos. Sem falar do
desconhecimento do vasto número de efeitos negativos que podem ocorrer
da modificação genetica de partes da biosfera.
Dra. Helen Wallace, Diretora de GeneWatch UK disse: "O
público vai ficar chocado ao saber que insetos transgênicos podem ser
liberados no meio ambiente sem qualquer supervisão adequada. Conflitos
de interesses devem ser retirados de todos os processos de tomada de
decisões para garantir que o público terá voz sobre esses planos".
Para facilitar a liberação dos insetos, a
Oxitec está influenciando a regulamentação em todo o mundo. Um exemplo
de influência gira em torno da Autoridade Europeia para a Segurança dos
Alimentos (EFSA), que é a responsável pela avaliação do risco de insetos
GM (transgêncos). Conforme relatado por FarmWars, parece haver inúmeros
casos de conflitos de interesse, que inclui especialistas com ligações
com a Oxitec. As ligações entre membros da EFSA e a Oxitec é muito
semelhante as ligações entre Monsanto e a FDA (Food and Drug
Administration, dos EUA), onde várias autoridades governamentais têm
ligações estreitas com a Monsanto.
O esboço das "Orientações sobre a
avaliação de risco de insetos GM" mostra algumas deficiências
significativas: por exemplo, não considera os impactos de insetos
transgênicos na cadeia alimentar. Insetos transgênicos da Oxitec são
geneticamente modificados para morrer na fase de larva para larvas,
então larvas transgênicas entrarão na cadeia alimentar dentro de
culturas alimentares, como azeitonas, repolho e tomate. Insetos
transgênicos vivos poderiam também ser transportados em culturas para
outras fazendas ou países diferentes. A EFSA excluiu qualquer
consideração sobre estas importantes questões de seu esboço de projeto.
Muitas outras questões não são devidamente tratadas.
Um documento, publicado pela Testbiotech
e outros grupos que promovem a pesquisa independente e o debate sobre o
impacto da biotecnologia por várias organizações, mostra como a Oxitec
está tentando influenciar o processo de regulamentação de insetos
transgênicos.
- Não quer ser responsável por quaisquer complicações.
- Tenta evitar qualquer regulamentação de pragas agrícolas transgênicas que aparecem na cadeia alimentar.
- Exclui questões importantes de avaliações de risco, tais como o impacto sobre a imunidade humana e doenças, e os possíveis resultados decorrentes da sobrevivência de mosquitos transgênicos.
- Liberação de grande quantidade de mosquitos transgênicos antes de sair a regulamentação.
- Tentativas de definir 'contenção biológica' dos insetos (que estão programados para morrer na fase de larva) como uso contido, contornando requisitos para avaliações de risco e consulta sobre as decisões de liberar insetos transgênicos para o meio ambiente.
Minar a obrigação de obter o consentimento informado para experimentos envolvendo espécies de insetos que transmitem doenças.
- Ignora qualquer rotulagem de produtos produzidos a partir de insetos transgênicos e como insetos podem ser contido onde foram liberados.
- Tenta evitar qualquer regulamentação de pragas agrícolas transgênicas que aparecem na cadeia alimentar.
- Exclui questões importantes de avaliações de risco, tais como o impacto sobre a imunidade humana e doenças, e os possíveis resultados decorrentes da sobrevivência de mosquitos transgênicos.
- Liberação de grande quantidade de mosquitos transgênicos antes de sair a regulamentação.
- Tentativas de definir 'contenção biológica' dos insetos (que estão programados para morrer na fase de larva) como uso contido, contornando requisitos para avaliações de risco e consulta sobre as decisões de liberar insetos transgênicos para o meio ambiente.
Minar a obrigação de obter o consentimento informado para experimentos envolvendo espécies de insetos que transmitem doenças.
- Ignora qualquer rotulagem de produtos produzidos a partir de insetos transgênicos e como insetos podem ser contido onde foram liberados.
No Brasil
Dando uma olhada melhor no documento da
Testbiotech vemos que o Brasil está no centro da estratégia da Oxitec e
como a OMS, a FioCruz, a USP e a CTNBio estão metidas neste jogo de
interesses para fazer do Brasil um piloto para liberação de insetos
transgênicos. Traduzi abaixo alguns trechos do documento:
Um projeto financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) permitiu que a empresa (Oxitec) ignorasse os requisitos de consentimento informado para a liberação de mosquitos geneticamente modificados. O projeto financiado pela OMS, Mosqguide, que deveria supostamente desenvolver as melhores práticas, também permitiu que a empresa obtivesse a aprovação dos órgãos reguladores brasileiros (CTNBio) para liberar 16 milhões de mosquitos transgênicos antes que fossem finalizadas ou aprovadas as regulamentações sobre a liberação de insetos transgênicos, sem a publicação de uma avaliação de risco.
Um projeto financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) permitiu que a empresa (Oxitec) ignorasse os requisitos de consentimento informado para a liberação de mosquitos geneticamente modificados. O projeto financiado pela OMS, Mosqguide, que deveria supostamente desenvolver as melhores práticas, também permitiu que a empresa obtivesse a aprovação dos órgãos reguladores brasileiros (CTNBio) para liberar 16 milhões de mosquitos transgênicos antes que fossem finalizadas ou aprovadas as regulamentações sobre a liberação de insetos transgênicos, sem a publicação de uma avaliação de risco.
16 MILHÕES OU MAIS FORAM LIBERADOS NO BRASIL.
JÁ DEVEM TER VIRADO QUASE BILHÕES...
A diretora da Oxitec para Assuntos
Regulatórios, Camilla Beech, é também a gerentede projeto adjunto do
projeto Mosqguide e Beech e outos empregados da Oxitec são co-autores de
publicações do projeto, ao lado de outros, como Margareth Capurro, que
está realizando experimentos da Oxitec em nome de seus parceiros da
Universidade de São Paulo (USP) no Brasil.
Em uma atualização do projeto, Beech informa que o Brasil foi usado como um exemplo no estudo original do Mosqguide para as medidas que tem tomado para elaborar um novo regulamento que cobre insetos transgênicos, mas que o regulador CTNBio não esperou por esta regulamentação para aprovar o lançamentos de mosquitos transgênicos da Oxitec já em 2010.
Em uma atualização do projeto, Beech informa que o Brasil foi usado como um exemplo no estudo original do Mosqguide para as medidas que tem tomado para elaborar um novo regulamento que cobre insetos transgênicos, mas que o regulador CTNBio não esperou por esta regulamentação para aprovar o lançamentos de mosquitos transgênicos da Oxitec já em 2010.
O projeto financiado pela OMS,
Mosqguide, não explicou o por que de abandonar a regulamentação e o fato
de não publicar a avaliação de risco do resultado de um acordo
comercial entre o Reino Unido e o Brasil deve ser considerado pela OMS
como "melhores práticas".
No Brasil, por exemplo, o parceiro local
da Oxitec, a USP, submeteu uma avaliação de riscos para os reguladores e
é responsável por executar os experimentos. Isso significa que a
responsabilidade por quaisquer problemas causados, por erros ou omissões
na avaliação de risco, ou por não obter o consentimento informado,
poderá cair sobre os parceiros, em vez da Oxitec.
Fiz uma pesquisa sobre a Margareth
Capurro e achei esta entrevista no UOL, com o título "Ambiente
regulatório sobre transgênicos favoreceu pesquisa sobre mosquito que
combate a dengue". Na entrevista ela diz: A opinião é da bióloga
Margareth de Lara Capurro Guimarães, professora do Departamento de
Parasitologia da Universidade de São Paulo (USP), uma das pesquisadoras à
frente da experiência de produção, liberação e monitoramento do
mosquito geneticamente modificado em bairros de Juazeiro (BA). “Nós
temos uma linha de trabalho com OGM [organismo geneticamente modificado]
muito bem definida. Temos um sistema de regulamentação e temos a CTNBio
[Comissão Técnica Nacional de Biossegurança] muito bem estruturada”,
elogiou.
Para ela, as condições institucionais
levaram o Brasil a ser o único país a sediar a pesquisa de campo com o
mosquito originalmente modificado pelo Laboratório Oxitec, uma empresa
incubadora originalmente vinculada à Universidade de Oxford
(Inglaterra). “Há uma estruturação no Brasil que em outros países não
existe. Isso faz uma grande diferença. Outros países não sabem nem por
onde começar”, comparou. “É impressionante como a coisa funciona bem”.
Segundo ela, o Brasil tornou-se referência mundial na regulamentação de
transgênico."
Nesta mesma entrevista vemos que na Bahia temos a Moscamed (com status legal de organização social), e que "o
governo da Bahia investiu cerca de R$ 1,7 milhão na ampliação da
biofábrica da empresa, com capacidade produtiva de 4 milhões do Aedes
aegypti modificado geneticamente por semana".
Neste outro documento da CTNBio,
de julho de 2012, esta autoriza a liberação de até 12.000 insetos
adultos machos em um período de 2 anos em Jacobina, Bahia.
Perguntaria a esta nossa conterrânea o
Brasil se tornou uma "referência mundial na regulamentação de
transgênico" seria pelo fato da total abertura desta regulamentação que
cede às exigências das corporações de transgênicos?
Fontes:
- Documento da TestBiotech com as denúncias sobre a Oxitec
- Site do Moscamed
- CTNBio: Aprovação da liberação de Mosquitos na Bahia
- UOL: Ambiente regulatório sobre transgênicos favoreceu pesquisa sobre mosquito que combate a dengue
- Natural Society: Busted: Biotech Leader ‘Syngenta’ Charged Over Covering Up Animal Deaths from GM Corn Via: http://www.anovaordemmundial.com
- Documento da TestBiotech com as denúncias sobre a Oxitec
- Site do Moscamed
- CTNBio: Aprovação da liberação de Mosquitos na Bahia
- UOL: Ambiente regulatório sobre transgênicos favoreceu pesquisa sobre mosquito que combate a dengue
- Natural Society: Busted: Biotech Leader ‘Syngenta’ Charged Over Covering Up Animal Deaths from GM Corn Via: http://www.anovaordemmundial.com
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Por Dilson Kutscher
Como
leram, os subordinados, comparsas da chamada "Nova Ordem Mundial", da
qual a OMS, Organização Mundial de Saúde faz parte, foram eles, juntos
com outros orgãos e instituições a serviço dos ditos "Senhores do
Mundo", que controlam o Poder Mundial, pois, eles espalharam milhões,
talvez bilhões, de mosquitos geneticamente modificados, para semear
todas essas doenças que estão surgindo e que muitos surpresos perguntam
como pode ser isto, mas, a resposta é como diz na Sagrada Escritura....
"Porque não há nada oculto que não venha a descobrir-se, e nada há escondido que não venha a ser conhecido". (São Lucas 12, 2)
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