Infiltrados na Igreja para destruí-la: Mas, se o inimigo está realmente dentro da Igreja, deve-se lhe obedecer? Estamos diante de uma verdadeira conjuração maligna dentro da Igreja
17.05.2016 - Hora desta Atualização - 21h07
Por Arcebispo Marcel Lefebvre, fiel tradições da Santa Igreja.
Sim, eu sou um rebelde. Sim, eu
sou um dissidente. Sim, eu sou um desobediente dessa gente, dos Bugnini
(eclesiástico modernista, que teve o nome mencionado numa lista de
maçons tornada pública). Porque são eles que se infiltraram na Igreja
para destruí-la. Não é possível fazer de outro modo.
Então, vamos contribuir para a
destruição da Igreja? Vamos dizer: sim, sim, amém, mesmo se é o inimigo
que penetrou até junto do Santo Padre e que pode fazê-lo assinar o que
ele quer? Sob quais pressões? Não sabemos. Existem coisas escondidas que
nos escapam, evidentemente.
Alguns dizem que é a maçonaria. Em todo caso, há um mistério.
Como um padre que não é cardeal nem
mesmo bispo, um padre ainda jovem naquela época, que subiu contra a
vontade do Papa João XXIII, que o tinha expulsado da Universidade do
Latrão, que subiu, subiu e que chegou ao topo que se ri do Cardeal
Secretário de Estado, que se ri do Cardeal Prefeito da Congregação do
Culto, que vai diretamente ao Santo Padre e lhe faz assinar o que ele
quer. Nunca se viu nada de parecido na Santa Igreja. Tudo passa sempre
pelas autoridades. Faz-se Comissões. Estuda-se os documentos. Mas esse
rapaz era todo poderoso!
Foi ele que trouxe esses pastores
protestantes para mudar nossa Missa. Não foi o Cardeal Guth. Não foi o
Cardeal Secretário de Estado, talvez nem mesmo o Papa. Foi ele. Que tipo
de homem era esse Bugnini?
Um dia o Abade de São Paulo fora dos
Muros, beneditino que precedeu Bugnini na Comissão de Liturgia, me
disse: «Monsenhor, não me fale do Pe. Bugnini; eu sei muito sobre ele.
Não me pergunte quem ele é». Eu retomei: «Mas diga-me, porque é
necessário que as pessoas saibam, é necessário que as coisas apareçam»
«Eu não posso lhe falar do Pe. Bugnini». Logo, ele o conhecia bem. É
provável que tenha sido ele que tenha pedido a João XXIII de sair da
Universidade do Latrão.
Este conjunto de coisas nos mostra que o
inimigo penetrou no interior da Igreja, como já dizia São Pio X; ele
está no mais alto cume, como anunciou Nossa Senhora de La Salette, e
como está, sem dúvida, no terceiro segredo de Fátima.
Mas, se o inimigo está realmente dentro
da Igreja, deve-se lhe obedecer? Ah! sim, ele representa o Papa… Antes
de tudo, não se sabe de nada, não se sabe o que pensa o Papa.
É bem verdade que eu tenho provas
pessoais de que o Papa Paulo VI era muito influenciado pelo Cardeal
Villot. Diziam que o Cardeal Villot era maçom. Não sei. Aconteceram
coisas. Fotocopiaram cartas de maçons endereçadas ao Cardeal Villot. Não
tenho as provas. Mas, de qualquer forma, o Cardeal Villot tinha grande
influência sobre o Papa. Ele reuniu em suas mãos todos os poderes em
Roma. Tornou-se o mestre, muito mais do que o Papa. Tudo passava por
suas mãos. Isso eu sei. Um dia, fui ver o Cardeal Wright, sobre o
catecismo canadense. Eu lhe disse: «Veja esse catecismo. O senhor
conhece estes livretos intitulados Ruptura? São abomináveis. Eles
ensinam às crianças a romper: romper com a família, com a sociedade, com
a Tradição…são os catecismos que se ensina às crianças no Canadá, com
Imprimatur de Mgr. Courdec. O senhor é encarregado dos catecismos no
mundo inteiro, o senhor está de acordo com este catecismo?» «Não, não –
me disse ele – este catecismo não é católico» «Ele não é católico? Diga
isso imediatamente à Conferência Episcopal do Canadá. Diga-lhes para
parar, de joga-lo no fogo e retomar verdadeiros catecismos». «Como quer o
senhor que eu me oponha a uma Conferência Episcopal?»
Eu disse então: acabou-se. Não há mais
autoridade dentro da Igreja. Terminado! Se Roma não pode dizer mais nada
a uma Conferência Episcopal, mesmo se ela esta destruindo a Fé das
crianças, então é o fim da Igreja.
Esta é a situação: Roma tem medo das
Conferências Episcopais. Estas Conferências são abomináveis. Na França,
existe uma campanha patrocinada pelos bispos em favor da contracepção.
Acho que eles foram convencidos pelo governo socialista que passa
constantemente na televisão este slogan: tome a pílula para impedir o
aborto. Eles não acharam nada melhor do que isso e fazem uma campanha
irracional em favor da pílula. Elas são subvencionadas para meninas de
doze anos, para evitar o aborto! E os bispos aprovam! No boletim da
diocese de Tulle, que continuo a receber porque é a minha antiga
diocese, havia documentos oficiais em favor da contracepção, firmados
pelo bispo, Mgr. Bruneau, um antigo superior geral dos padres de Saint
Sulpice, um dos melhores bispos da França. É assim!
O que devemos fazer? Eles dizem: o
senhor deve obedecer, o senhor é desobediente, não tem o direito de
continuar o que está fazendo, está dividindo a Igreja.
O que é uma lei? O que é um decreto? O
que nos obriga à obediência? Uma lei, diz Leão XIII, é uma ordenação da
razão para o bem comum, nunca para o mal comum – é para o bem. Isso é
tão evidente que, se for para o mal, deixa de ser uma lei. Leão XIII
dizia isso explicitamente na Encíclica Libertas. Uma lei que não é para o
bem comum não é mais uma lei e não deve ser obedecida.
Muitos canonistas, em Roma, dizem que a
Missa de Bugnini não é uma lei. Não houve lei para a Nova Missa.
Admitamos que tenha até havido uma lei, vinda de Roma, uma ordenação da
razão para o bem comum e não para o mal comum. Ora, a Nova Missa está
destruindo a Igreja, destruindo a Fé. É evidente. O Arcebispo de
Montreal (Canadá), Mgr. Grégoire, numa carta publicada, foi muito
corajoso. É um dos raros bispos a ter ousado escrever uma carta
denunciando os males que sofre a Igreja em Montreal. «Ficamos assustados
de ver o abandono das paróquias por grande número de fiéis. Atribuímos
isso, em grande parte, à reforma da Liturgia». Ele teve a coragem de
falar assim.
Estamos diante de uma verdadeira
conjuração dentro da Igreja, da parte dos atuais cardeais, como o
Cardeal Nox, que fez essa famosa pesquisa sobre a Missa de S. Pio V no
mundo inteiro. É uma mentira clara e evidente para influenciar o Papa
João Paulo II, para que ele dissesse: se é só esse pequeno número que
quer a Tradição, isso vai acabar sozinho, não vale nada. Na verdade, o
Papa, quando me recebeu em audiência, em Roma, em novembro d e1978,
queria assinar um ato, pelo qual os padres pudessem rezar a Missa de sua
escolha. Ele estava inclinado a fazer isso.
Mas existe em Roma um grupo de cardeais
que é radicalmente contra a Tradição. O Cardeal Casaroli, prefeito da
Congregação dos Religiosos; o Cardeal Baggio, prefeito da Congregação
dos Bispos, posto muito importante que cuida da nomeação dos bispos. E o
famoso Virgínio Lévi, segundo da Congregação do Culto, talvez pior do
que Bugnini. O Cardeal Hamer, arcebispo belga, segundo do Santo Ofício,
nascido na região de Louvain, formado com todas as idéias modernistas de
Louvain. Estes são radicalmente contra a Tradição; não querem nem ouvir
falar. Creio que se pudessem me esganar eles o fariam.
Eles se unem contra mim assim
que sabem que eu faço um esforço junto ao Santo Padre para tentar obter a
liberdade para a Tradição. Que eles nos deixem em paz; que nos deixem
rezar como se rezou durante séculos; que nos deixem continuar o que nós
aprendemos no seminário; que eles nos deixem continuar o que aprendemos
quando éramos moços, que é procurar a melhor maneira de se santificar. É
isso que nos ensinaram no seminário. Pratiquei isso quando me tornei
padre; quando me tornei bispo, ensinei isso aos meus padres e a todos os
meus seminaristas: eis o que é preciso fazer para tornar-se santo. Amar
o Santo Sacrifício da Missa, a que nos é dada pela Igreja; os
sacramentos, o catecismo. Principalmente, não mudem nada, preservem a
Tradição que dura há vinte séculos. É isso que nos santifica, foi isso
que santificou os santos. Agora eles querem mudar tudo. Não é possível.
Que eles nos deixem, ao menos, a liberdade!
Ora, quando eles ouvem isso,
imediatamente eles vão ao Santo Padre e dizem: nada para Mgr. Lefebvre,
nada para a Tradição. Não volte atrás!
Como são cardeais muito importantes, o
Cardeal Casaroli, Secretário de Estado, e outros, o Papa não ousa. Há
alguns cardeais que aceitariam uma norma favorável, como o Cardeal
Ratzinger. Ele substituiu o Cardeal Seper, que morreu no Natal de 1981. E
olha que o Cardeal Ratzinger era muito liberal na época do Concílio.
Foi amigo de Rahner, de Hans Kung, de Schillebeeckx. Mas por causa de
sua nominação como arcebispo de Munich ele abriu um pouco os olhos. Ele
está, certamente, mais consciente do perigo das reformas e mais desejoso
de voltar às normas tradicionais, junto com o Cardeal Palazzini, da
Congregação das beatificações, e do Cardeal Oddi, da Congregação do
clero. Esses três cardeais estariam dispostos a nos deixar a liberdade.
Mas os demais têm ainda muita influência sobre o Santo Padre…
Fui a Roma, há cinco semanas, para ver o
Cardeal Ratzinger, que foi nomeado pelo Papa para substituir o Cardeal
Seper junto à Fraternidade São Pio X, junto a mim. O Cardeal Seper tinha
sido nomeado quando da audiência que o Papa João Paulo II me tinha
concedido. Ele chamou o Cardeal Seper e lhe disse: «Eminência, o senhor
manterá as relações entre Mgr. Lefebvre e eu. O senhor será o
intermediário». Agora ele nomeou o Cardeal Ratzinger.
Fui vê-lo e conversamos durante quase
duas horas. Certamente o Cardeal Ratzinger parece mais positivo e mais
capaz de alcançar uma boa solução. A única dificuldade que permanece
séria é a questão da Missa. No fundo, sempre foi a Missa, desde o
início. Pois eles sabem muito bem que eu não sou contra o Concílio. Há
coisas que eu não aceito no Concílio. Não assinei o texto da liberdade
religiosa; não assinei o texto da Igreja no mundo. Não se pode dizer que
eu sou contra o Concílio, mas há coisas que não se pode aceitar, que
são contrárias à Tradição. Isso não deveria lhes importar tanto, pois o
próprio Papa disse que se deve analisar o Concílio à luz da Tradição. Se
fosse visto o Concílio à luz da Tradição, isso não me incomodaria em
nada. Eu assinaria esta frase, pois tudo o que é contrário à Tradição
seria, evidentemente, rejeitado. Durante uma audiência que o Papa me
concedeu, ele me perguntou: «O senhor estaria disposto a assinar esta
fórmula?» Eu respondi: «Foi o senhor mesmo que a utilizou e eu estaria
disposto a assina-la». «Então, disse ele, não há dificuldade dogmática
entre nós». E eu disse: «Assim eu espero» «O que sobra, então? O senhor
aceita o Papa?» «É claro que nós reconhecemos o Papa e rezamos pelo Papa
nos nossos seminários. Nós somos, talvez, os únicos seminários do mundo
onde se reza pelo Papa. E respeitamos muito o Papa. Quando o Papa me
pediu para vir, eu sempre vim. Mas há a questão da liturgia, disse eu,
que é realmente muito difícil. A liturgia está demolindo a Igreja,
demolindo os seminários. É uma questão muito grave». «Não, não, é uma
questão disciplinar, não é grave. Se só existe isso, penso que
chegaremos a uma solução».
Em seguida o Papa chamou o Cardeal Seper
que veio imediatamente. Se ele não tivesse vindo, penso que o Papa
teria assinado um acordo. O Cardeal Seper chegou e o Papa lhe disse:
«Acho que as coisas não são difíceis de se acertar com Mgr. Lefebvre;
creio que poderíamos chegar a uma solução, há apenas a questão da
liturgia que é um pouco difícil» E o Cardeal respondeu: «Ah! não dê nada
a Mgr. Lefebvre. Eles fazem da Missa de S. Pio V uma bandeira». E a mim
de intervir: «Uma bandeira, claro, a bandeira de nossa Fé, a Santa
Missa, Misterium Fidei, é o grande mistério de nossa Fé. É claro, é
nossa bandeira, é a expressão de nossa Fé».
Mas isso impressionou muito ao Santo
Padre, que pareceu mudar imediatamente. Para mim, isso mostrou que o
Papa não é um homem forte. Se ele tivesse sido forte, ele teria dito:
sou eu que vou ver isso. Vamos resolver isso. Mas não. De repente ele
teve como um medo, tornou-se temeroso e, no momento em que deixava seu
escritório ele disse ao Cardeal Seper: «O senhor poderia conversar já
agora. Poderia tentar acertar as coisas com Mgr. Lefebvre. Fiquem aqui,
eu tenho que ir ver o Cardeal Baggio. Ele tem muitos dossiers para ver
comigo sobre os bispos. Eu tenho de ir». E ao sair ele me disse: «Pare,
Monsenhor, pare». Ele estava transformado. Em poucos minutos ele tinha
mudado completamente. Foi nesta audiência que eu lhe mostrei uma carta
que tinha recebido de um bispo polonês.
Ele me tinha escrito um ano antes, para
me dizer que ele me felicitava pela obra que eu tinha fundado em Écône,
dos padres que eu formava. Ele queria que eu mantivesse a Missa antiga
em toda sua Tradição, e acrescentava: não sou o único. Somos vários
bispos que vos admiram, que admiram seu seminário e a formação que o
senhor dá aos padres e a Tradição que o senhor mantém dentro da Igreja,
porque nós, nos obrigam a tomar a nova Liturgia para arrancar a fé dos
nossos fiéis.
Isso dizia este bispo polonês. Então eu
levei esta carta no meu bolso quando fui ver o Santo Padre, pois eu
pensava: ele vai certamente me falar da Polônia. E não me enganei. Ele
me disse: «O senhor sabe, na Polônia tudo vai muito bem. Porque o senhor
não aceita as reformas? Na Polônia não há problemas. Só se sente falta
do latim, nós éramos muito ligados ao latim, pois isso nos unia a Roma, e
nós somos muito romanos. É pena, mas o que o senhor quer que eu faça,
não há mais latim nos seminários, nem no Breviário, nem na Missa. Não
tem mais latim. É uma infelicidade, mas é assim. O senhor vê, na Polônia
aceitou-se as reformas, não há nenhum problema: nossos seminários estão
cheios, nossas igrejas estão cheias».
Eu respondi ao Santo Padre: «O senhor me
permite mostrar uma carta que recebi da Polônia?» E mostrei a carta.
Quando ele leu o nome do bispo disse: «Oh! é o pior inimigo dos
comunistas…ah! é uma boa referência.». E o Papa leu atentamente a carta.
Eu olhava seu rosto para ver sua reação diante dessas palavras ditas
duas vezes na carta: nos obrigam a tomar a reforma litúrgica para
arrancar a fé dos nossos fiéis. Evidentemente era difícil de engolir. No
final ele me disse: «O senhor recebeu esta carta assim?» – «Sim, é uma
fotocópia que eu trouxe para o senhor». – «Oh! deve ser falsa».
O que eu podia dizer? Não havia nada
mais a responder. O Papa me disse: «O senhor sabe, os comunistas são
muito hábeis para tentar provocar divisões nos episcopados». Ou seja,
segundo ele, seria uma carta fabricada pelos comunistas que me teria
sido enviada. Mas eu duvido muito, pois esta carta foi postada na
Áustria e eu suponho que seu autor tenha tido medo do extravio da carta
pelos comunistas e que ela não chegasse. Por isso ela foi postada na
Áustria. Eu respondi a este bispo, porém não recebi mais nada dele. É
para mostrar que há, eu penso, também na Polônia, divisões profundas.
Aliás, sempre houve, entre os padres da Pax e os que querem manter a
Tradição. Isso foi trágico atrás da cortina de ferro.
Fonte: http://catolicosribeiraopreto.com (visita recomendada)
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Nota de www.rainhamaria.com.brDisse ainda o corajoso e zeloso, Arcebispo Marcel Lefebvre...
"Ora,
eu acredito sinceramente que estamos tratando com uma falsificação da
Igreja, e não com a Igreja católica. Por quê? Porque eles não ensinam
mais a fé católica. Eles não defendem mais a fé católica. E não somente
eles não ensinam mais a fé católica e não defendem mais a fé católica,
mas eles ensinam outra coisa, eles arrastam a Igreja para algo diferente
da Igreja católica. Esta não é mais a Igreja católica.
A
Igreja não pode errar naquilo que ela tem ensinado durante dois mil
anos, isso é absolutamente impossível. E é por isso que estamos ligados a
essa tradição.
A
verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e
o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai
do erro.
São
aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a
Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar
mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter
nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados
sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja. Não temos
que temer nada.
Já
ouvimos a objeção: Então cabe a nós julgarmos a fé católica? Mas não
será dever de um católico julgar entre a fé que lhe ensinam hoje e a que
foi ensinada e crida durante vinte séculos e que está escrita nos
catecismos oficiais como o do Concílio de Trento, o de São Pio X e em
todos os catecismos antes do Vaticano II? Como foi que agiram os
verdadeiros fiéis diante das heresias? Preferiram dar o sangue a trair
sua fé.
Eis
porque estamos prontos e submissos para aceitar tudo o que for conforme
à nossa fé católica, tal como foi ensinada durante dois mil anos mas
recusamos tudo o que lhe é contrário".
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